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Micropigmentação: a segurança do procedimento estético que leva autoestima para as mulheres


às 19h38
Foto: Divulgação
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A biossegurança no processo de micropigmentação – recurso estético que auxilia no aperfeiçoamento estético – é essencial para garantir a segurança do procedimento, tanto no antes quanto no durante e até no após. As medidas de segurança servem tanto para o cliente quanto para o profissional. 

O antes inclui assepsia de mãos, local de trabalho, esterilização dos materiais e cuidado com a utilização de equipamentos de proteção individual. O depois refere-se ao recolhimento dos materiais descartáveis, perfurocortantes, higienização do local e também fazer o descarte de maneira correta, assim é possível minimizar os riscos de infecções ou contaminações no geral.

A biossegurança é fator exigido pela Anvisa, e dentro do plano de negócio, para quem deseja se tornar um profissional especializado em micropigmentação, é fator de transparência e reforça o cuidado com a saúde, afirma a professora Andrea Biazatti do curso de Estética e Cosmética do Centro Universitário Tiradentes (Unit PE), e reforça que aumentar o nível de confiança agrega valor ao trabalho do profissional.

Micropigmentação X Tatuagem

A professora Andrea explica que a micropigmentação tem duração de cerca de 6 meses e pode durar até 1 ano, por isso difere de uma tatuagem, mas não só isso, a micropigmentação é feita na camada mais superficial da pele, a derme papilar, isso explica a necessidade de retoques periódicos. No caso da tatuagem a aplicação do pigmento é feita na terceira e última camada da pele, a derme reticular,  por isso é permanente. As máquinas são diferentes, para a tatuagem utiliza-se uma máquina de mecânica rotatória, para a micropigmentação a máquina tem movimento linear, fazendo com que o procedimento seja suave – menos agressivo.

Contraindicações

As contraindicações devem considerar o histórico alérgico, e neste caso devem consultar um médico especializado para saber a composição da tinta e evitar complicações. As tintas podem desencadear alergia dependendo das condições imunológicas do cliente. As condições anêmicas também podem ocasionar dificuldades no processo de cicatrização, por isso, ter uma autorização médica para poder executar o procedimento se faz necessário. Ainda, gestantes, pessoas que possuem diabetes, portadores de HIV, pessoas em processo de tratamento quimioterápico e as que possuem hemofilia não devem fazer uso da técnica.

Reversão

É possível reverter a micropigmentação através de técnicas de laser ou despigmentantes, o processo pode ser a curto ou médio prazo.

As micropigmentação além das sobrancelhas, lábios, olhos, olheiras, ajustes de contorno do rosto e remoção de manchas, podem ser feitas em algumas outras partes do corpo, como desenho de aréolas, para mulheres que passaram pelo tratamento do câncer de mama, a chamada Micropigmentação Reparadora.

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