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EaD: como a extensão universitária se aplica na modalidade

Mesmo nos cursos em EaD, experiências extensionistas convergem para a formação do aluno através do planejamento, diagnósticos e intervenção na sociedade

às 19h54
As experiências extensionistas nos cursos EaD percorrem uma trilha de aprendizagem, acompanhando o trabalho do ponto de vista individual e coletivo (Acervo/Unit Sergipe)
As experiências extensionistas nos cursos EaD percorrem uma trilha de aprendizagem, acompanhando o trabalho do ponto de vista individual e coletivo (Acervo/Unit Sergipe)
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A extensão universitária, atividades nas quais os estudantes desenvolvem projetos junto à comunidade, já é uma realidade nos cursos de Ensino à Distância. No segundo semestre de 2022, o Grupo Tiradentes deu início às experiências extensionistas na modalidade EaD com um projeto piloto em dois cursos da Universidade Tiradentes (Unit): Trade de Investimentos e Gastronomia, os quais envolveram a participação de 15 discentes.

O curso de Trade de Investimentos realizou o projeto “Educação Financeira para Crianças” no qual desenvolveu atividades com 29 crianças com faixa etária de 8 a 12 anos em uma escola do povoado Colônia Treze, no município de Lagarto (SE). Já o de Gastronomia pôs em prática dois projetos extensionistas, aplicados em comunidades de Aracaju (SE): “Saúde e Segurança Alimentar” e “Educação Nutricional para alunos do Ensino Fundamental”.

Segundo o diretor de Operações Acadêmicas do Grupo Tiradentes, professor Marcos Wandir Nery Lobão, as atividades de extensão sempre ocorreram nos cursos do EaD, mas o processo de curricularização da extensão, que é a destinação de 10% da carga horária total do curso destinada a extensão, conforme resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), foi implantado somente a partir de janeiro de 2021.

Esse modelo de experiências extensionistas é considerado relevante para a comunidade acadêmica, pois pode ser trabalhado uma mesma temática olhando comunidades distintas. “Tivemos uma experiência piloto exitosa e agora o olhar é para os diversos polos. O projeto pode ter elementos comuns, mas ao mesmo tempo elementos muito peculiares de cada comunidade. Dessa forma é possível ter diferentes alunos em diferentes comunidades fazendo o mesmo projeto”, explica Wandir.

Ganhos e destaques

Um dos principais pontos a se destacar nas experiências extensionistas é complementar a formação do aluno com atividades de Programas, Projetos, Cursos, Oficinas, Eventos e Prestação de Serviços demandados pela comunidade.

“O EaD exige um modelo operacional mais complexo, tendo em vista os diferentes polos e números de alunos matriculados em diferentes cidades. No entanto, conseguimos implantar um modelo que converge para a formação do aluno através do planejamento, diagnósticos e intervenção na sociedade”, explica.

O diretor de operações acadêmicas levanta quais são os principais ganhos na implantação das práticas extensionistas nos cursos à distância. “Trabalhar com metodologia de projetos, protagonismo do aluno, desenvolvimento da cultura digital, resolução de problemas reais, integração da Instituição de Ensino Superior com a sociedade e aperfeiçoamento das competências cognitivas, comunicacionais e socioemocionais”, elencou ele.

Asscom | Grupo Tiradentes

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