O crochê é um processo de criação de tecidos que envolve uma agulha própria e fios como lã, algodão, seda, barbante ou arame. A partir dele, é possível criar peças diversas – tapetes, mantas, casacos, blusas, vestidos, biquínis e gorros. Além disso, a técnica promove diversos benefícios para a saúde.
Além de ser uma ocupação para mente e um hobby, o crochê também previne doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. Como ele exige a concentração e a coordenação motora, é uma forma de estímulo ao cérebro, combatendo essas e outras condições. A técnica também atua na prevenção de transtornos mentais, como a depressão e a ansiedade. Os idosos são ainda mais beneficiados, porque se sentem úteis e conseguem se ocupar, já que eles têm bastante tempo livre.
O estresse também é reduzido, porque trabalhos manuais aumentam o nível de serotonina no organismo – o neurotransmissor da felicidade -, garantindo o relaxamento, a calma, o controle da raiva e, consequentemente, a redução da pressão arterial. E as mãos e os braços são beneficiados com o processo de criação, porque ele exercita os músculos, os tornando mais ágeis, com as articulações lubrificadas e previne dores.
Mas não é apenas a articulação que é beneficiada. Os olhos também, com a movimentação enquanto se está fazendo um crochê. Isso promove a melhoria da exatidão da vista e aumenta a lubrificação dos olhos, prevenindo doenças como catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Além de toda melhoria à saúde, o crochê também promove a criatividade, a partir da criação, combinações de cores e estampas; a autoestima, com a satisfação pessoal de ter acabado alguma peça, e a concentração, favorecendo o foco.