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Você sabe o que é pré-eclâmpsia?

Pode causar problemas a partir da 20ª semana de gestação

às 12h06
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Uma gestação, além de ser um momento de felicidade na família, também vem acompanhada de cuidados e preocupações com a saúde da mãe e do bebê ao longo dos nove meses. Durante o pré-natal consegue-se diagnosticar e tratar possíveis complicações, assim, garantindo uma gestação saudável através de exames, caderneta vacinal atualizada e consultas periódicas.

Uma das complicações que pode ocorrer é a pré-eclâmpsia, a partir da vigésima semana de gravidez. Nessa condição, a gestante apresenta pressão arterial elevada, além de inchaço e aumento expressivo de peso em pouco tempo e presença de uma proteína chamada proteinúria na urina. Nos casos mais graves, além dos sintomas anteriores, também podem aparecer dores de cabeça, visão embaçada e dor no lado direito do abdômen.

Caso não seja tratada, a pré-eclâmpsia pode trazer riscos severos que variam entre a eclâmpsia (surgindo convulsões, coma e, até mesmo a morte), descolamento da placenta, nascimento prematuro do bebê, sangramentos e insuficiência em alguns órgãos, como os rins. Alguns fatores de risco são a obesidade, predisposição genética, primeira gravidez, pressão alta crônica, gravidez após os 40 anos e tendência ao surgimento de trombose.

É possível realizar o tratamento em casa ou no hospital, a depender do caso. Geralmente, as medidas tomadas são para controlar a pressão arterial, seja com a alimentação ou uso de medicamentos específicos (na veia, caso a gestante precise ser internada), além de exames frequentes de urina e de sangue, repouso e maior ingestão de água. Nos casos mais graves, quando não são apresentados tantos riscos para a sobrevivência do bebê, a solução é induzir o parto.

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