ESTUDE NA UNIT
MENU

Estudante da Unit-PE conta que se redescobriu na Enfermagem

Gabriele chegou a iniciar o curso de Radiologia, mas não levou adiante

às 15h18
Compartilhe:

Natural de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana do Recife, Gabriele Maciel Pereira Barros é estudante do curso de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. Ela está no 9º período de sua graduação e relembra como chegou na área. “Assim como muitos alunos quando ainda estão no Ensino Médio, eu não sabia o que queria fazer de graduação, e nem se queria fazer uma. Ingressei em uma instituição com bolsa e cursei o primeiro período de Radiologia, mas lá eu tive contato com pessoas que estavam cursando Enfermagem e só de ouvi-las, despertou um interesse muito grande em mim”, lembra. 

“Foi ali que eu vi que tinha vontade e era o que queria para mim”, acrescenta. Desde então, após migrar para Enfermagem na Unit-PE, a jovem já coleciona inúmeras participações em atividades. “Sempre gostei de desenvolver e participar de projetos. Já cheguei a ir em escolas públicas do Recife fazer promoção em saúde para adolescentes do Ensino Fundamental e Médio. Também fiz monitorias e apresentações de trabalhos”, explica. 

Outro projeto produzido por ela foi voltado para a Iniciação Científica com o tema “Desafios enfrentados por Enfermeiros da Classificação de Risco por Emergência”, em 2023. Além de Gabriele, outras colegas participaram: Patricia Gomes, Maria Angélica, do 10º período, e as egressas Thayuane Oliveira e Dayana de Solva. “Esse trabalho foi muito importante para minha formação e trouxe informações sobre os desafios que os enfermeiros de classificação de risco enfrentam, como as superlotações do servidor de saúde e a sobrecarga de trabalho, tendo em vista que esses profissionais que atuam na classificação de risco exercem outras atividades além dessa”, diz. 

A classificação de risco é uma ferramenta muito utilizada em serviços de urgência e emergência, sendo fundamental para montar o protocolo do paciente. Gabriele explica que o modelo mais utilizado é o de Manchester, que serve para avaliar as condições clínicas das pessoas atendidas e, a partir disso, definir o grau de prioridade. O protocolo vai da cor azul, determinando “não urgência”, até a cor vermelha, que representa “risco iminente”. “O objetivo do trabalho foi justamente entender essa rotina, já que é uma atividade complexa”, explica. 

Além disso, a jovem se identifica bastante com as áreas de Saúde Coletiva, de políticas públicas, de assistência e emergência. “Sou bem suspeita pra falar da Enfermagem, porque sou completamente apaixonada. Desde que entrei na graduação, mergulhei de cabeça e costumo dizer que me redescobri. Meu maior sonho é conseguir atuar na área. Estou focada na residência e pretendo mergulhar de cabeça nisso também”, finaliza. 

Compartilhe: