Certa vez, um jovem foi convidado para uma apresentação em comemoração ao Dia do Coração, no Hospital Pediátrico Columbia Presbyterian, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Em sua exibição, que se mostrou um tanto inovadora, o estudante satirizava procedimentos hospitalares, bem como o ambiente, realizando transfusões de milk-shake e transplantes de nariz vermelho.
Assim, Michael Christensen, em 1986, dava início à uma nova forma de humanização hospitalar, visto pelo prisma do teatro de Clown: a palhaçoterapia (ou Clownteraphy).
Seguindo as lições de Christensen, alunos do curso de Enfermagem, da UNIT, iniciaram uma capacitação onde estão aprendendo como utilizar a humanização no atendimento hospitalar.
Na primeira atividade do treinamento, os palhaçoterapeutas percorreram as ladeiras da cidade alta, em Olinda – famosas pela peregrinação de foliões durante o Carnaval – para interagir com o público levando alegria e diversão.
Segundo a coordenadora de estágio em Enfermagem, professora Andrea Rosane, a palhaçoterapia representa um novo olhar para o ambiente hospitalar, as vezes marcado pela sisudez e seriedade.
“Ao ter a oportunidade de aprender com outros profissionais que também atuam com a palhaçoterapia, nossos estudantes aprendem a importância de ter um contato mais próximo com os pacientes. Em muitas vezes, isso significa amenizar situações que parecem desoladoras para o internado e sua família, e conseguir “arrancar” um sorriso pode ser mais efetivo que qualquer terapia”, salientou a docente.