Uma das mais recentes áreas do campo das ciências da saúde, a Biomedicina ainda desperta a curiosidade dos candidatos a ingressar em uma faculdade, e que na maioria das vezes, não decidiram qual carreira seguir ou quais as atribuições do profissional biomédico.
Um aspecto importante da carreira do biomédico é a possibilidade de trabalhar com pesquisas, constituindo uma importante fonte de conhecimentos em saúde, fundamental para a produção de medicamentos e cura de doenças.
E foi por conta do interesse em atuar nesta área, que oito estudantes da graduação em Biomedicina, da UNIT, acabam de ser aprovados como estagiários da Fiocruz Pernambuco/Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM).
Fundado em 1950, por iniciativa de pesquisadores que pretendiam desenvolver estudos sobre doenças endêmicas, o CPqAM hoje é referência na Região Nordeste em pesquisa e ensino visando a prevenção e controle de patologias agudas e crônico-degenerativas.
Integram o time de novos estagiários do laboratório, os alunos Amanda Louyze; Athos Samuel; Bruno Henrique; Danyele Costa de Mello; Luanna de Angelis; Maria Gabriella; Neilla Carolina e Rodrigo Soares.
Para os aprovados é quase consenso que a base sólida de conhecimentos nos períodos iniciais da graduação na UNIT, foi um dos motivos para o bom resultado. “Além das aulas, as atividades de pesquisa agregaram bastante ao nosso histórico, o que terminou tornando-se um grande diferencial para conseguir a aprovação”, ressalta Danyele Mello.
“Iniciativas como a Semana de Pesquisa e Extensão – SEMPEx, com a apresentação de trabalhos acadêmicos e palestras com especialistas, servem como motivação para que os alunos busquem conhecimento que vai servir futuramente. E isso me ajudou bastante a conseguir realizar meu objetivo”, detalha Luanna de Angelis.
Entre as áreas de atuação de pesquisa, os novos estagiários destacam aquelas que podem ser os futuros campos de atuação. “Eu escolhi a perícia criminal por me inspirar em seriados americanos de tevê, que mostram a atuação de profissionais biomédicos na análise de impressões digitais e vestígios deixados em cenas de crimes, possibilitando a elucidação destes casos”, conta Maria Gabriella.
Já para Athos Lucena, a Medicina Tropical ainda é um ramo a ser desvendado, mas que aos poucos começa a despertar o interesse no aluno. “Vi que as doenças negligenciadas, como a tuberculose, são um vasto campo de estudo. Creio que à medida que for avançando e me aprofundando nas pesquisas, terei escolhido o caminho certo”, finaliza.