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O futuro das crianças

Hoje, 24 de agosto, é comemorado o Dia da Infância. A data é relevante para a valorização e importância da fase. Bárbara Bernardo, professora da Unit-PE, e Rute Cristina, aluna de Serviço Social, relatam experiências com crianças e benefícios trocados

às 21h11
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Foi contando e ouvindo histórias a crianças que a estudante de Serviço Social da Unit, Rute Cristina, percebeu a importância de dar atenção e valorizar a infância. Ela participa do projeto Fruto do Espírito, que é vinculado a uma igreja e visita orfanatos com a intenção de levar roupas, brinquedos e alimento para crianças. “Ali tem crianças que já tiveram seus direitos violados. Já vi crianças tristes, sem esperança e sem amor, com traumas. Não é fácil lidar com elas. Principalmente quando são rejeitadas e abandonadas. Por isso, é ainda mais importante prestar atenção e dar a oportunidade ao público infantil”, avaliou.

Através do projeto e das ações, Rute quer seguir na área de atenção a pessoas na infância, dando segurança e, acima de tudo, separando seu tempo para vivenciar momentos com as crianças. “Estou cursando Serviço Social para trabalhar na área de adoção ou comunidade para orientá-los e ajudá-los. É muito interessante a aproximação, tratar bem, escutar as histórias. Isso faz uma diferença enorme na vida delas”, contou. 

O relato de Rute traz as diferentes realidades sociais e também mostra um recorte da infância, época que todo mundo vive, que simboliza brincadeiras, aprendizados, curiosidades e muito conhecimento. Inclusive hoje, dia 24 de agosto, é comemorado o Dia da Infância. A data foi criada para promover reflexão sobre como essa geração vive ao redor do mundo: seus interesses, como estão sendo cuidadas, se são respeitadas, seus hábitos e todas as particularidades. 

Construção

Para a professora e fisioterapeuta Bárbara Bernardo, a valorização da infância é muito necessária, já que o período envolve a construção de caráter, sentimentos e mudanças. Segundo ela, na infância, ocorrem todas as maturações. Amadurecimento do sistema nervoso central, da parte neurológica e emocional, personalidade, hábitos e criações de vínculos. “Se nessa fase, com todas as mudanças, adaptações e ganhos, não tiver uma devida importância, muitas sequelas podem acontecer”, explicou. 

Bárbara é orientadora do projeto Oficina Brincar, que faz brinquedos adaptados recicláveis para o desenvolvimento psicomotor na infância e também realiza ações no interior de Pernambuco, voltadas para atividades, jogos e doações para o público infantil. Ela prioriza sempre o fato de mudar a sociedade e fazer a diferença para as crianças. 

A professora de Fisioterapia explica ainda que essa atenção e conscientização englobam vários assuntos e cenários. “A criança precisa de educação, lazer, água potável, segurança pública, alimentação saudável e suporte emocional para se desenvolver. Por isso, é tão importante falar sobre políticas públicas e espaço de lazer. Agora, na pandemia, vimos muito crianças isoladas socialmente e o impacto que isso traz para a vida delas, tanto um prejuízo emocional como também motor. Elas precisam de espaço e de amizades. A infância tem uma importância imensa e é responsabilidade de toda a sociedade, já que elas são nosso futuro. A gente tem que oferecer o melhor para que elas possam se desenvolver o melhor possível. Tem que ter muito respeito e políticas públicas com desenvolvimentos”, ressaltou.

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