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O diverso e fantástico mundo do folclore

Você sabe o que faz parte do Folclore? Muita coisa do nosso dia integra esse universo e forma nossa identidade social. Trouxemos alguns desses elementos para relembrar e marcar o Dia do Folclore, comemorado domingo (22). Confira!

às 11h34
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A primeira coisa que muita gente pensa quando se fala em folclore são as histórias e contos populares, que são fortes e variadas em cada região do país. Mas se engana quem pensa que danças, adivinhações e brincadeiras não fazem parte desse universo. Como o frevo, por exemplo, dança típica do Carnaval no Nordeste, sobretudo Olinda e Recife, com suas músicas animadas e dançarinos com sombrinhas coloridas. Tem ainda o coco de roda e o baião, com movimentos do forró. São danças nordestinas muito conhecidas e folclóricas.

Lendas, mitos, superstições, jogos e adivinhas também compõem esse mundo e variam em cada região. Brinquedos, pipa, pião, estilingue e bolas de gude são outros elementos que representam a tradição e cultura, utilizados há anos pelas crianças. Outros componentes são jogos populares como a amarelinha, esconde-esconde e pega-pega. Tem ainda os trava-línguas, que fazem muitas pessoas se divertirem. A lista é grande.

Tudo isso são manifestações populares que representam a identidade social e transmitidas de geração a geração. A importância desses aspectos é manter a diversidade registrada, com o enaltecimento de um Estado, cidade e claro, do Brasil. Neste domingo (22), inclusive, é comemorado o Dia do Folclore.

Folclore Pernambucano

Papangus, maracatu de baque solto e bonecos gigantes são exemplos de tradições centenárias que se manifestam no Carnaval de Pernambuco, com suas danças típicas como o frevo e o xaxado. As lendas também são muito exploradas, como a da Mulher da Sombrinha, uma mulher loira de vestido branco que aparecia para operários de uma fábrica na década de 40 em Catende, e a da Praça Chora Menino, localizada na Boa vista. A propósito, muitas pessoas afirmam que já viram o fantasma de uma criança no local. Daí o motivo do nome da praça. 

Imaginário popular

Quem nunca leu, escutou ou já ouviu falar de Saci-pererê, Curupira, Matinta Pereira, Boto, Lobisomem, Boitatá e tantos outros? Por aí afora, personagens como esses povoam o imaginário popular, nas rodas de conversa e chegaram até no mundo digital.

No Norte, a do Boto é a principal – a lenda clássica do boto cor-de-rosa que vira homem à noite e faz várias mulheres se apaixonarem por ele está enraizada na cultura popular. No Nordeste, a fama fica toda para a Comadre Fulozinha, personagem que, segundo histórias, fica na mata, entre Pernambuco e Paraíba, protegendo as florestas e os animais.

Lá no Sul, o Saci é o principal. O ser de um pé só que faz travessuras, rouba objetos e forma ventos é muito conhecido em todo o Brasil. Já no Sudeste, a natureza é muito valorizada. Por isso, a estrela dos contos é o Curupira – menino ruivo, de olhos verdes, que tem os pés virados para trás e vive na mata, protegendo os seres, árvores e plantas, assustando caçadores e visitantes. A Mãe do ouro é bastante conhecida no Centro-Oeste: ela é uma criatura que vive nas minas de ouro, protegendo as jazidas de metal e os tesouros.  

Significado

Passar o folclore para outras pessoas e reconhecer personagens com os itens, paisagens e objetos de uma região tem um significado próprio e diferente da cultura. Repassar músicas, cantigas e adivinhas para amigos e família é mais do que espalhar tradições: é construir relacionamentos, firmar amizades e enaltecer as maravilhas de um país.

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