O novembro azul, assim como o outubro rosa mobiliza a população feminina, tem como propósito mobilizar a população masculina para o cuidado com a saúde e, principalmente, a prevenção ao câncer de próstata. No Brasil, nos últimos dois anos foram diagnosticados, em média, 65 mil casos da doença.
Incentivar os homens a adotarem uma rotina de cuidados é pauta essencial dentro dos programas de saúde das secretarias de saúde e demais órgãos públicos. A promoção de saúde possibilita a população masculina a diagnosticar e tratar doenças como hipertensão, diabetes, cardíacos e cânceres.
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem traz pontos de atenção a serem incluídos como prioridades nos centros de saúde: acesso e acolhimento; paternidade e cuidado; doenças prevalentes na população masculina; prevenção de violência e acidentes; e saúde sexual e reprodutiva.
As ISTs, Infecções Sexualmente Transmissíveis, são problemas da saúde bastantes recorrente entre a população masculina, a pesquisa recente, realizada pelo instituto Datafolha em parceria com a organização Omens, revela que 11% dos homens já tiveram problemas como HIV, HPV, sífilis, hepatite viral e herpes, gonorreia ou algum outro tipo de IST. A comunidade médica alerta que as infecções podem ser tratadas com antibióticos, mas alertam que o ideal é não se contaminar, e para isso, a população deve adotar medidas básicas de prevenção como o uso da camisinha.
Já os cânceres são um ponto de atenção para os homens a partir dos 40 anos, apesar dos poucos riscos, porém a faixa etária de 15 anos acima possui um risco significativamente alto. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde, entre os diagnósticos de câncer no Brasil 29% são de homens, isso acende o alerta para todos os outros tipos da doença. O câncer de pênis e de boca também são comuns entre esse grupo.
Dentre as doenças que mais afetam a população masculina também estão as cardiovasculares, estas, em sua maioria, são as principais causadoras de óbitos. Os médicos justificam a incidência pela falta de cuidados com prevenção através de rotinas saudáveis conciliando boa alimentação, exercício físico e a eliminação de bebidas alcoólicas e fumo, além da prática de exames de rotina.