No dia 4 de junho será realizada a I Jornada de Prótese Bucomaxilofacial do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. O evento, que está sendo organizado pela Liga Acadêmica de Prótese Bucomaxilofacial, do curso de Odontologia, acontecerá das 8h às 12h. De acordo com Suzana Carneiro, professora do curso e orientadora da Liga, o objetivo é divulgar a importância do ensino dessa especialidade para estudantes de Odontologia. A conferência será aberta ao público, e as inscrições podem ser realizadas através deste link até o dia 3 de junho.
O simpósio terá início com uma palestra conduzida por Dr. José Brasiliense. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e cirurgião do Hospital de Câncer de Pernambuco, o convidado vai discursar sobre tumores nessa parte do corpo. Em seguida, será a vez da Dra. Silvana Orestes, especialista em prótese bucomaxilofacial e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A convidada vai tratar do tema “O ensino da prótese bucomaxilofacial no Brasil”.
A terceira palestra será de responsabilidade dos irmãos Dr. Heitor Souza e Dr. Henrique Souza, ambos residentes em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial no Hospital da Restauração. Os convidados vão apresentar o tema “Inovações tecnológicas em prótese bucomaxilofacial”. Por fim, a última explanação do simpósio ficará a cargo do Dr. Sinval Vinicius Barbosa. O palestrante é cirurgião e traumatologista bucomaxilofacial e mestrando na área pela Universidade de Pernambuco (UPE), e vai discursar sobre “Reconstrução de perdas ósseas mandibulares”.
Prótese bucomaxilofacial
As próteses bucomaxilofaciais são dispositivos artificiais utilizados para suprir a ausência de partes da região facial e oral, em decorrência de má-formações, mutilações ou distúrbios, devolvendo ao paciente a estética e as funções perdidas ou prejudicadas. “É uma especialidade da Odontologia que tem, além da sua importância técnico-científica, um valor humanitário grande. Vivemos em uma sociedade do ‘espetáculo’, na qual o mutilado está excluído”, avalia Suzana.