A experiência de realizar um intercâmbio é transformadora na vida de muitas pessoas, pois traz a oportunidade de expandir os horizontes, conhecer novas culturas e idiomas. Mas, antes de mergulhar de cabeça nessa vivência, é importante entender quais as expectativas e objetivos da viagem, já que cada tipo de intercâmbio tem focos diferentes. É comum que estudantes fiquem em dúvida sobre o intercâmbio acadêmico ou cultural, por exemplo.
Intercâmbio acadêmico
O intercâmbio acadêmico é aquele organizado por universidades, geralmente relacionados a programas parceiros entre instituições nacionais ou internacionais. Em sua maioria, o aluno passa de 6 a 12 meses realizando a mesma graduação da instituição de origem, mas em um novo país. Isso proporciona um enriquecimento científico e cultural, como também a “internacionalização” entre universidades e instituições de ensino.
Além disso, o intercâmbio acadêmico é totalmente orientado pela universidade. No Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão —, estudantes possuem a oportunidade de realizar essa modalidade de intercâmbio por meio da seleção realizada pelo Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI). “Apoiamos o intercambista nas pesquisas, trazemos estudantes que participaram de programas anteriores, indicamos contatos de pessoas que já viajaram para aquela região. Tentamos passar essas informações e acompanhar tudo desde o princípio”, explica Karina Paz, Supervisora de Carreiras da Unit-PE.
Intercâmbio cultural
O intercâmbio cultural, por sua vez, proporciona maior autonomia para quem realiza, por não estar vinculado a instituições. Nesse modelo, o intercambista foca em ter vivências culturais e entender as tradições do país. Esse formato é perfeito para quem deseja colocar o espírito aventureiro em prática, tendo uma imersão completa e sem outras responsabilidades. No entanto, é importante redobrar a atenção para questões logísticas e de visto, pois cada país conta com legislação própria sobre o assunto. Alguns exigem vistos distintos para estudantes, turistas e trabalhadores, por exemplo.