O estudante Thyago Luiz, do último período de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS), fez um intercâmbio na Universidade Nacional de Quilmes, em Buenos Aires, na Argentina. O aluno passou o primeiro semestre de 2023 no país vizinho e conta que foi a primeira vez que fez intercâmbio. “Sempre tive vontade de fazer, de ter uma imersão em uma nova cultura e língua”, diz.
Preparativos
Embora tenha sido a sua primeira experiência de estudo fora do Brasil, o aluno já havia visitado a Argentina em outra oportunidade. E, por esse motivo, optou por estudar no país. “Enxerguei o potencial de ir para lá devido à riqueza cultural e por ser uma grande capital do nosso continente”, avalia.
A preparação para a viagem, segundo Thyago, foi bem intensa, com “algumas burocracias com visto e pesquisa sobre moradia e localização”. Para ele, a experiência foi bastante enriquecedora. “Tive dificuldade com o aprendizado, devido à cultura, à língua e à didática totalmente diferente, mas no final obtive o êxito de ser aprovado”, afirma.
Experiência
“Viver como um nativo é bem diferente. Você vivencia a correria do dia a dia, então o entendimento da língua se torna mais difícil”, diz Thyago sobre as dificuldades que enfrentou com o espanhol. Mas, apesar disso, o estudante diz que a convivência com os colegas na universidade o ajudou. “Desenvolvi projetos em todas as disciplinas, pude interagir com as pessoas, obtendo um contato maior com a língua”, complementa.
Além disso, o aluno de ADS teve que lidar com a saudade da família e dos amigos. No entanto, ele afirma: “sempre estiveram ao meu lado, são meus maiores incentivadores”.
Com a troca cultural que acontece durante o intercâmbio, Thyago cita um traço da cultura argentina que lhe chamou a atenção. “Os argentinos costumam passar horas em suas refeições conversando, é um momento em que eles param e se confraternizam de fato”, narra.
Dicas
Depois do intercâmbio, Thyago adquiriu vivências e tem dicas para compartilhar com aqueles que têm o desejo de viver uma experiência como essa. “Escolher as matérias mais fáceis e entender que intercâmbio é cultura e imersão na língua, como também é preciso dedicar boa parte do tempo para estudar”, aconselha.