Em meio a uma rotina agitada, Hadassa Rodrigues, estudante do 3º período de Enfermagem no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — demonstra dedicação nas atividades acadêmicas e interesse nas questões da classe dos enfermeiros. “Acredito que hoje, no nosso país, existem muitos graduados e poucos profissionais. Escolhi a enfermagem no intuito de trazer a mudança para a minha área. Infelizmente, não somos uma classe valorizada, mas acredito que, com a chegada de profissionais mais dedicados e que se impõem para fazer a diferença, isso pode mudar!”, afirma.
Além das mudanças que pretende causar no seu campo de trabalho, Hadassa também destaca o lado emocional da enfermagem. Ela reconhece a importância desses profissionais e deseja levar consigo esse carinho e cuidado. “Os enfermeiros são as pessoas que estão presentes do primeiro fôlego de vida até o último. Poder fazer parte de uma classe profissional que valoriza e cuida da vida me encanta desde sempre. Poder cuidar das pessoas sem esperar nada em troca, simplesmente para ser um apoio para quem precisa”, avalia.
Dia a dia
Dedicada e sempre presente em ações da Unit-PE, a estudante tem uma rotina corrida, mas gosta do seu dia a dia e também de estudar. “Sempre estou envolvida em algo relacionado à faculdade, fora a minha carga de curso obrigatória, que demanda muito do meu tempo. São assuntos que eu amo estudar, mas que são difíceis. Tudo que a gente faz pela primeira vez tende a não ser fácil”, conta.
Uma das atividades que Hadassa realiza é um projeto de extensão, intitulado “Hanseníase: vergonha é não se informar”. O trabalho é feito em conjunto com uma colega, Amanda Rodrigues, e com orientação da professora Patrícia de Verás. “O projeto traz a educação em saúde com uma abordagem mais direta, por meio de intervenções com a população”, explica Hadassa.
Liga Acadêmica
“Também sou vice-presidente da Liga Acadêmica de Oncologia. Cuido da papelada, organizo as intervenções, as visitas e ajudo a diretora de marketing em algumas divulgações digitais que precisamos fazer”, acrescenta. Para Hadassa, a Liga, que tem ações que envolvem visitas técnicas a hospitais e eventos, contribui bastante para o currículo e para a própria formação. “Traz uma visão prática que vai além da teoria que aprendemos dentro da faculdade, agregando conhecimento e experiência, que vai nos ajudar a escolher a especialização futuramente”, complementa.
Hadassa diz ainda que a ideia da Liga surgiu de um colega de turma, Pedro Albuquerque, que é o atual presidente. “Conversamos sobre pessoas que poderiam estar presentes na diretoria e decidi me candidatar para vice-presidente, assumi o cargo e desde então tenho visto ainda mais a importância de ter esse contato com projetos durante a graduação”, narra. A estudante e vice-presidente ainda adianta que prentendem “expandir a Liga para além das paredes da universidade, para que outros alunos possam sentir interesse em participar e para que a liga seja conhecida. Queremos desenvolver projetos relevantes e expandir os nossos conhecimentos como ligantes”.
Futuro
A aluna de Enfermagem sonha alto e tem vários planos para o futuro. Sonha em ter uma carreira profissional com um bom currículo e fazer a diferença para a sua profissão. “Meu maior desejo hoje, após me formar, é passar na residência. Quero seguir o caminho da docência futuramente, para poder passar todo o conhecimento adquirido durante os anos. Pretendo me envolver ainda mais em projetos durante a graduação para, lá na frente, ter um currículo acadêmico amplo, com extensões, monitorias, iniciações científicas, artigos publicados e etc. Não quero ser apenas uma pessoa diplomada, quero ser uma profissional que faz a diferença na minha classe!”, finaliza.