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Ele traduz números, cenários e comportamentos

Do preço de um produto ao investimento global, o economista é o profissional que consegue fazer a leitura do que acontece nos dias atuais e fazer possíveis projeções futuras sobre a população, empresas e governo

às 13h52
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Preço de produtos no supermercado, juros do cartão, reserva financeira para atividades como cursos e baladas, alta do dólar, open banking, fusão e aquisição e por aí vai. Esse palavreado todo que vemos em notícias e nas redes sociais está muito próximo do nosso dia a dia do que imaginamos. E acreditem: refletem não só no bolso, mas também em escolhas, expectativas e até mesmo em relações.

Quem nos ajuda a compreender e a direcionar decisões de empresas, governo e população é o economista. É esse profissional quem traduz cenários, avalia o funcionamento no meio social e até visualiza possíveis projeções futuras. É uma atividade bem complexa, com diversas áreas de envolvimento. Inclusive, vários fenômenos podem ser tratados por ela, como nos setores políticos e criminais. “A Economia nos permite também analisar e compreender os mais diversos fenômenos, passando desde o que nos leva à corrupção ou como reduzir a criminalidade. Dois dos vários (e inusitados) temas tratados por Steven Levitt e Stephen Dubner, na obra: FREAKONOMICS: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta; até por que as nações fracassam, título de uma obra dos autores e economistas Daron Acemoglu e James A. Robinson”, citou. 

Segundo Edgard Lima, economista e professor da Unit-PE, a Economia também estuda o ser humano. As preferências pessoais, gostos, decisões e todos os meios e caminhos sociológicos. Por exemplo, a maneira como uma pessoa seleciona os itens em um supermercado ou como usualmente decide alocar seu tempo entre diversão e estudos. “Na ciência econômica, o principal papel e objetivo é apoiar nossa sociedade na direção das melhores escolhas, promovendo a liberdade e garantindo que possamos continuar avançando em direção a uma população com mais qualidade de vida”, disse.

Novas ideias

Para o futuro da ciência econômica e dos futuros economistas do Brasil – incluindo os estudantes -, Edgard espera que todos possam ir mais além e por trás do óbvio, com a continuidade do trabalho de resolver problemas que permeiam a sociedade. E, claro, sem esquecer a pessoa que dá o suporte nos aconselhamentos: o economista, cuja data comemorativa é o dia 13 de agosto. “Tenho sinceramente a esperança de que aqueles que estudam a economia, sejam ou não economistas, possam abrir a mente, sem preconceitos para novas ideias, sem os limites impostos por questões puramente ideológicas”, finalizou.

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