O economista e professor dos curso de Administração, da UNIT, Edgard Leonardo, foi o convidado do programa Jota Ferreira Agora, da Rádio Folha FM, nesta terça (26).
Na pauta, o grande número de pessoas endividadas no Brasil, como consequência da crise econômica e a alta do desemprego. O bate-papo também contou com a participação da professora de Economia Doméstica, Hortência Albuquerque.
O total de pessoas com o nome sujo no país subiu de 54,5 milhões em fevereiro para 58,7 milhões em março, segundo estimativas da SPC Brasil e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).
Para se ter ideia da grande do número, ele representa 28,8% de toda a população brasileira estimada em cerca de 204 milhões e 39,64% da população com idade entre 18 e 95 anos.
Somente na passagem de fevereiro para março, mais 800 mil consumidores entraram para os cadastros de serviços de proteção ao crédito como inaptos para adquirir novos financiamentos.
Agora, segundo a pesquisa, já remonta a 4,2 milhões o número de pessoas que ficaram com seus nomes sujos desde dezembro do ano passado. Trata-se de um aumento de 23,53% sobre o total de 3,4 milhões de Cadastros de Pessoas Físicas (CPF) negativados entre dezembro de 2015 e fevereiro deste ano.
O economista e professor do curso de Administração, da UNIT, Edgard Leonardo, detalha as causas mais conhecidas das pessoas terem o nome negativado.
“Existem sinais que indicam um comprador compulsivo e grande candidato a perder o controle das contas: falta de compromisso, não poupar, comprar sem precisar, não ter senso de comprometimento, se sentir bem ao gastar, esconder a real situação financeira, aceitar o problema e não reagir, estar sempre no vermelho e ter esperança no futuro sem mudar o presente”, salienta.
NORDESTE – O número de pessoas físicas inadimplentes deu um salto de 1,45% na passagem de fevereiro para março, a maior variação para o mês desde 2012. Frente a março de 2015, houve crescimento de 8,09% no número de devedores, segunda aceleração mensal consecutiva.