Chega uma hora em que o estudante de graduação precisa se lançar no campo de atuação para aprender na prática tudo o que aprende na sala de aula. Não é fácil conquistar um estágio e, quando não se tem nenhuma experiência prévia, a dificuldade começa desde o primeiro momento: o de elaborar o currículo.
Mas, a falta de experiência não precisa ser impedimento para construir um. O coordenador do UNIT Carreiras, professor Guilherme Aragão, dá algumas dicas básicas para montar um currículo legal, e ao mesmo tempo atraente, e se jogar sem medo no mercado de trabalho.
1 – Inventar moda está proibido
Alguns candidatos tentam impressionar criando um currículo cheio de atrativos visuais, isso tira o foco da seleção e eles acabam sendo lembrados pelo formato do documento e não por suas informações. “Às vezes, por não ter muita informação, o estudante coloca uma fonte muito grande ou uma foto maior e acaba pecando no layout”, diz Guilherme. Aliás, a própria fotografia já nem é mais uma exigência hoje em dia, portanto, lembre-se daquele ditado popular que ensina que ‘menos é mais’.
2 – Atirar para todos os lados é ruim
Não adianta enviar currículos para todas as empresas com a desculpa de integrar o ‘banco de dados’ delas. É importante fazer um currículo específico para cada vaga ofertada, explicitando seus objetivos para cada uma delas. Para isso, é preciso conhecer um pouco sobre a empresa e o setor para o qual deseja se candidatar: “Se você não descreve o que quer, o RH não tem como identificar, então o seu currículo acaba indo para lugar nenhum”, afirma Guilherme.
3 – Tudo bem não ter experiência
Se você não tem o que preencher neste campo, não precisa se desesperar. Na falta de trabalhos anteriores, o candidato pode falar sobre suas habilidades, qualidades e sua formação. “Sempre da mais recente para a mais antiga, também é legal colocar cursos específicos e ações de voluntariado. Você tem que ganhar pela sua formação e mostrar que ela é direcionada para aquela vaga”.
4 – Foque no que importa
Informações inverídicas ou exageradas não vão ajudar na hora da seleção: “Isso acaba fazendo com que o recrutador não preste atenção no que é importante”, orienta o coordenador. A pedida é ser objetivo para oferecer uma leitura rápida. Isso costuma agradar aos consultores de recursos humanos.
5 – Tenha bom senso
Foto, assinatura, número de documentos, recomendações, nada disso é pedido hoje em dia pelas empresas. Também é pouco comum o uso de currículos impressos, a maioria dos recrutadores prefere o meio digital. Esteja atento a estes detalhes para não parecer desatualizado.