O Carnaval, período mais alegre e colorido do ano, toma conta das ruas e arrasta verdadeiras multidões, blocos, orquestras e outras manifestações culturais, tradicionalmente, do sábado de Zé Pereira até a famosa quarta-feira ingrata (de cinzas). Apesar de ser uma das maiores festas do Brasil, a folia de Momo não foi criada aqui, na verdade, data dos séculos XVI e XVII, trazida por colonizadores portugueses.
Em Portugal, existia uma brincadeira muito popular chamada entrudo. Consistia em, antes da Quaresma, realizar tanto zombarias políticas quanto molhar ou sujar pessoas que passavam pela rua, seja com líquidos aromatizados ou com água suja de farinha ou café. O entrudo trouxe influências para o Carnaval brasileiro. Outro costume também era o de ”se esconder” ou trocar de identidade durante as festividades, assim, as pessoas tinham mais liberdade para se divertir, por exemplo, os nobres usavam máscaras para se manterem ocultos.
Com o passar do tempo, outras formas de brincar o Carnaval começaram a aparecer, por exemplo, os bailes de máscaras famosos na Europa e a tradição de jogar confetes, serpentinas e flores vinda dos carnavais de Paris. Além disso, acredita-se, também, que existam heranças de festas da antiguidade, da Grécia, Roma e Mesopotâmia, por exemplo, as festas destinadas a Dionísio (ou Baco), o deus do vinho.
A festa, então, continuou se popularizando, também, através de ritmos como o samba, além das marchinhas de carnaval e se perpetua até os dias de hoje.