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Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) promove debate sobre racismo

O Capacita + vai trazer discussões sobre situações de racismo e influência da cultura negra

às 14h47
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O Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — vai realizar mais uma edição do Capacita +. O evento, que já foi realizado na Unit-SE, tem o objetivo de preparar cada vez mais a comunidade acadêmica e ajudar as pessoas a se tornarem cada vez mais antirracistas. A ação, que está sendo organizada pelo Núcleo de Recursos Humanos da instituição, terá como tema central “Despertando Consciências: Sensibilização e Combate ao Racismo”, para os professores e funcionários. O evento vai acontecer no dia 25 de novembro, às 16h, pela plataforma Google Meet, através do link.

A palestra será conduzida por Dayse Rodrigues, mestre em Educação, diretora da Ubuntu Consultoria e consultora em Diversidade e Inclusão. Em seu discurso, Dayse vai falar sobre atitudes e situações que são racistas, mas que, muitas vezes, não são vistas dessa maneira. Além disso, a palestrante vai tratar de temas relacionados à cultura africana, e suas influências na sociedade brasileira.

Racismo no mercado de trabalho

A discussão desse tema é de grande importância, visto que o racismo ainda é muito presente na sociedade brasileira, e isso também se reflete no mercado de trabalho. De acordo com uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego entre pessoas negras é bem maior do que entre pessoas brancas. Apesar de representarem cerca de 56% das pessoas em idade para trabalhar, os negros correspondem a 65% dos desempregados.

A situação piora entre as mulheres negras. Ainda segundo o Dieese, enquanto a taxa de desocupação entre os homens negros é de 9,5% (sendo 3,2% acima dos brancos), essa mesma taxa entre as mulheres negras é de 11,7%. Outro levantamento, feito pela consultoria Trilhas de Impacto através do LinkedIn, revela que, mesmo entre as mulheres negras com ensino superior e um emprego, o racismo ainda persiste. Dentre as que participaram do levantamento, 86% disseram já ter sofrido racismo no ambiente de trabalho.

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