O sonho de estudar em outro país precisa ser planejado com atenção para que não se torne um pesadelo. Isso porque é necessário que o candidato interessado em fazer a mobilidade acadêmica fique atento aos processos burocráticos que envolvem essa experiência. Visto, aceite da universidade, carta-convite, seguro-saúde são alguns dos documentos que podem ser obrigatórios para que o intercâmbio se concretize.
Júlia Gubert, assessora de Relações Internacionais do Grupo Tiradentes, explica que as questões burocráticas, de forma geral, são divididas em assuntos referentes à Instituição de Ensino Superior (IES) de origem e à IES parceira de destino, além da documentação pessoal. “Acerca dos documentos pessoais que são obrigatórios, é essencial que o aluno possua passaporte e visto de estudante válidos para o país de destino”, destaca.
O processo de mobilidade acadêmica inicia na universidade de origem, com a participação de processos seletivos regidos por editais, os quais possuem cronograma a ser seguido. “É fundamental ficar atento à documentação obrigatória requerida no edital do programa ao qual está se candidatando. Além disso, durante a preparação para a mobilidade, o estudante precisará entregar uma série de documentos ao Departamento de Assuntos Acadêmicos e Financeiros (DAAF) para regularizar o seu status, como: passagens aéreas, visto, passaporte e uma procuração”, explica a assessora.
Em relação às questões burocráticas exigidas pela instituição de destino, o candidato ao intercâmbio precisa seguir as orientações dadas pelo setor de Relações Internacionais, já que existe uma parceria entre as universidades. “Sobre a regularização na IES parceira na qual o estudante fará a mobilidade, cada instituição tem seu processo e suas singularidades. De modo geral, é solicitado que o aluno preencha um formulário assim que é nomeado pela Unit,. Algumas instituições solicitam alguns documentos que precisarão estar no idioma especificado pelos editais, como curriculum vitae e certificado de proficiência em língua estrangeira”, relata.
O erro mais comum do intercambista é postergar o processo burocrático para conseguir as documentações obrigatórias. “O aluno precisa pesquisar as especificidades para se regularizar documentalmente no país onde possui interesse em fazer a mobilidade. Alguns processos para emissão de visto são mais morosos, e necessitam um deslocamento até uma autoridade consular em outros estados. Nesse sentido, é importante que o aluno tente adiantar ao máximo todos os processos, e evitar deixar pendências para serem resolvidas de última hora”, ressalta Júlia Gubert.
Asscom | Grupo Tiradentes