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“Apesar de não ser jovem, a minha mente não envelheceu”, conta Maria Andrea, aluna do curso de ADS da Unit-PE

Vencendo barreiras, ela mostra importância da inclusão de pessoas com mais idade na área da tecnologia

às 15h52
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“O céu é o limite”. Essa é a frase que guia Maria Andrea, de 61 anos, estudante do 2º período do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. Imersa em um meio permeado por jovens, Maria não se deixa abalar, e acredita que a diversidade é fundamental. Nesta que é sua primeira graduação, ela vê oportunidades de aprender sempre algo novo e melhorar ainda mais, complementando sua formação.

Bagagem 

Mesmo sem um curso superior, Maria já tem uma bagagem que lhe ajuda no curso de ADS. Por já ter trabalhado na área de rede de processamento de dados, ela adquiriu conhecimentos úteis; e também por isso decidiu cursar ADS. “Sempre tive interesse em tecnologia e já tinha atuado na área de rede de processamento de dados. Cada área tem seu papel específico, mas as duas (Rede e ADS) se completam. Essa experiência me ajudou a desenvolver habilidades úteis em tecnologia”, relata.

Apesar de ainda estar no início do curso, Maria está aproveitando bastante a experiência, e diz que “aprender tecnologia é engrandecedor”. “Desde a parte prática até a possibilidade de desenvolver e resolver problemas por meio da programação, como os resultados dos projetos reais que apresentamos no final do 1º período. Admiro também a constante evolução e a oportunidade de aprender coisas novas todos os dias”, comenta.

Projetos

Maria também conta que já desenvolveu alguns projetos importantes no curso. “No 1º período, tivemos experiências em grupo e foi muito proativo. Todos do grupo tivemos a participação para apresentar o projeto”, conta. Ela e outros colegas desenvolveram um projeto chamado “Tactus: Tecnologia que impulsiona a cultura”. “O projeto visa promover a inclusão de pessoas com deficiência visual, acessibilidade à arte e à cultura nordestina para todos. Utilizamos a tecnologia 3D, no acesso à arte através das mãos”, detalha.

Inclusão e diversidade

A inclusão é muito importante para Maria Andrea, inclusive no meio digital e na área de tecnologia. A presença de pessoas mais velhas em uma área repleta de jovens, segundo ela, pode trazer muitos benefícios. “Acredito que a diversidade de idade pode trazer diferentes perspectivas e experiências, e isso enriquece o ambiente de trabalho e de estudo. Eu particularmente, trago algumas experiências de vida que podem complementar a energia dos mais jovens. Além disso, a tecnologia deve ser inclusiva e acessível para todas as idades”, avalia.

“Apesar de não ser jovem, a minha mente não envelheceu, e eu só preciso acompanhar todo o processo e os desafios que me aguardam. Eu preciso também persistir, como qualquer um que tenha o interesse de alcançar seus objetivos. Querer é poder, e não desistir dá oportunidades de fazer parte da elite pensante”, complementa.

Planos

A estudante também tem planos para o futuro, depois de se formar no curso de ADS. “Vou cumprir a primeira etapa do estágio e depois atuar na área de tecnologia, desenvolvendo e abraçando todas as oportunidades”, diz. Maria também se mostra determinada a continuar sempre se atualizando. “Também tenho interesse em continuar estudando, especialmente em áreas de inteligência artificial e segurança de dados, para me manter atualizada e competitiva no mercado”, acrescenta.

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