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Administradores têm funções importantes na agenda ESG

Dia do Administrador celebra a versatilidade da profissão

às 14h49
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O dia 9 de setembro é marcado pelas comemorações do Dia do Administrador. A data foi instaurada graças à assinatura da lei que instaurou a profissão no Brasil, no ano de 1965. Também nessa data, foram criados o Conselho Federal de Administração (CFA) e os Conselhos Regionais de Administração (CRAs). Essas instituições são importantes para a regulação da profissão de administrador, que é tão importante para a sociedade e também bastante versátil, inclusive nas recentes discussões acerca de questões ambientais.

Com o crescente debate acerca das mudanças climáticas, a responsabilidade ambiental tem sido bastante valorizada pela sociedade e, consequentemente, pelas empresas. É nesse contexto que surge o movimento ESG (“environmental, social and governance”, que significa “ambiental, social e governança”). A sigla engloba uma série de práticas que têm como objetivo guiar as práticas de organizações por um caminho mais sustentável. Dentre elas, estão a redução de poluentes e gases do efeito estufa, a aderência da empresa em causas sociais e a adoção de valores morais e éticos nos negócios.

Papel dos administradores

De acordo com Edgard Leonardo, economista e coordenador do curso de Administração do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — esses três pilares são fundamentais para a avaliação de responsabilidade social e sustentável das empresas. “No contexto atual, em que a sociedade demanda cada vez mais transparência e compromisso com o desenvolvimento sustentável, o ESG se tornou um elemento essencial para a sobrevivência e competitividade das empresas”, defende.

Os administradores são, portanto, essenciais para esse processo, segundo Edgard, visto que têm a responsabilidade de nortear as ações de uma organização. “O administrador tem, nesse caso, um papel crucial, porque ele vai fazer a integração do ESG com o planejamento estratégico, por exemplo, das organizações. É ele quem vai garantir que as práticas de sustentabilidade sejam alinhadas, por exemplo, com os Objetivos de  Desenvolvimento Sustentável da ONU”, explica. Os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) são compromissos adotados pelos 193 Estados membros da ONU para diminuir a pobreza, oferecer educação e proteger o planeta até 2030.

Ações práticas

Edgard cita também diversas ações que podem ser tomadas pelos administradores de empresas para permitir que as organizações consigam alinhar a agenda ESG com seus objetivos organizacionais e gerar valores, não apenas econômicos, como também socioambientais. “Isso envolve desde a gestão eficiente dos recursos naturais por parte da organização, até a promoção de um ambiente de trabalho ético e inclusivo. A importância das práticas de ESG para as organizações está exatamente nessa capacidade de mitigar riscos, atrair investidores, melhorar a reputação e o desempenho financeiro a longo prazo da empresa”, pontua.

“Estamos falando de um mercado cada vez mais consciente e exigente. As empresas que incorporam práticas de ESG em suas estratégias se destacam, e não é apenas por sua responsabilidade social, mas também por sua visão e compromisso com o futuro da humanidade. Integrar ESG ao planejamento estratégico é uma necessidade de qualquer empresa que queira prosperar no mundo onde a sustentabilidade é uma prioridade”, Edgard comenta.

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