Nos primeiros dias do novo ano, é comum que os pensamentos e preocupações
estejam voltados à finanças e planejamento para os próximos meses, não apenas dentro de casa mas, também, nas empresas. Principalmente, após os reflexos negativos da pandemia da Covid-19 na economia do mundo inteiro e, no Brasil, o resultado das eleições.
Uma das formas encontradas pelos municípios para regular a economia é através da arrecadação de impostos, como ICMS, IPTU, IPVA, imposto de renda e outros que, por muitas vezes, de acordo com o economista e professor da Unit-PE, Edgard Leonardo, é importante observar a burocracia existente que, por mais que não seja simples, deve ser resolvida, afinal, ela encarece as operações. “No Brasil, de acordo com estudos, gasta-se cerca de 2 mil horas com burocracia tributária por empresa”, comenta.
A expectativa para o próximo ano, na economia brasileira, é de uma reforma tributária, isenção do imposto de renda para pessoas que ganham até 5 mil reais e o imposto sobre o valor agregado (junção do ICMS, PIS/COFINS e ISS). Mas, ainda de acordo com Edgard, é necessário também um acordo social para entender e saber qual o tamanho desejado e necessário para o Estado, além da distribuição dos impostos na sociedade porque, muitas vezes, um chefe de família de classe média acaba pagando a mesma quantidade de impostos que um grande empresário, por exemplo, no supermercado. “É mais importante observar a distribuição da carga tributária dentro da sociedade, a depender do patrimônio, renda e classe social, do que a própria carga tributária, que é a relação entre a arrecadação e o PIB”, defende o professor.