A vida de estudante tem suas etapas. A expectativa de viver o Ensino Médio, a ansiedade do Ensino Superior e, se for o caso, a Pós-Graduação.
Passadas essas fases, começa uma nova busca interior na rotina dos alunos: integrar o mercado de trabalho.
Como será esse novo período? Qual vai ser o cenário a ser encarado assim que a faculdade terminar? Essas dúvidas fazem parte do dia a dia dos alunos prestes a deixar as instituições com o diploma em mãos.
No Brasil, a cada três alunos egressos do ensino superior, dois estão empregados. A informação foi considerada positiva pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), que divulgou pesquisa na segunda quinzena de outubro.
Esses dados referem-se não apenas à IES públicas, mas também às privadas.
Números de emprego mesmo na crise
Os dados são divulgados em um período marcado pelos ecos da crise econômica. A pesquisa mostrou que dos formandos participantes, 62% são mulheres enquanto que os homens estão na casa de 38%. A faixa etária está entre 25 e 29 anos.
No âmbito das instituições privadas, 55% dos egressos afirmaram ter conquistado uma promoção após conseguir o diploma. Nas instituições públicas esse índice é de 50%.
Perfil dos formandos
A pesquisa realizada pelo Semesp ainda traz números sobre a área de estudo dos ouvidos.
No ensino público, o maior número dos formados é da área de Ciências Sociais, Negócios e Direito (23%) e Ciências, Matemática e Computação (21%).
Nas privadas, os egressos são, em sua maioria, também da área de Ciências Sociais, Negócios e Direito (43%) e Saúde e Bem-Estar Social (19%).
Essa informação levantada no estudo permitiu a conclusão de que, justamente, na área de Ciências Sociais, Negócios e Direito estão os maiores níveis de empregabilidade.