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Mercado da beleza se reinventa para encarar a crise

Aumento dos serviços voltados ao público masculino tem sido uma das alternativas

às 13h55
O estudo aponta que o serviço de cabeleireiros, por exemplo, sofreu retração de apenas 5,29%, em comparação ao mesmo período de 2015, enquanto o segmento de promoção de vendas — segunda vertente menos afetada — apresenta contração de 10,74%.
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O mercado de beleza encontra-se entre os setores menos suscetíveis a crises econômicas. É o que mostra uma pesquisa divulgada pelo Instituto Fecomércio, do Distrito Federal, no final de 2016.

O estudo aponta que o serviço de cabeleireiros, por exemplo, sofreu retração de apenas 5,29%, em comparação ao mesmo período de 2015, enquanto o segmento de promoção de vendas — segunda vertente menos afetada — apresenta contração de 10,74%.

No âmbito nacional, houve uma retração de 9,78% nos serviços prestados em salões em relação a 2014. Já os produtos profissionais vendidos sofreram queda de 13,54%, segundo a Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB).

Nesta quarta (18), em entrevista à apresentadora Graça Araújo, no programa Consultório de Graça, da Rádio Jornal, a coordenadora do curso de Estética e Cosmética, da UNIT, Ivanacha Carneiro, apresentou uma explicação simples para a configuração deste cenário: a imagem pessoal é o cartão de visita de cada um. “O setor de beleza nunca vai morrer porque a apresentação visual é item de extrema importância para a obtenção de vagas no mercado profissional ou o ingresso em grandes círculos de socialização. Isso é muito evidente hoje em dia”, comenta.

O bom posicionamento mediante a crise, no entanto, exige muito esforço dos empresários. Eles usam a criatividade e se desdobram para criar diferenciais na área de trabalho e atrair o público.

Ivanacha Carneiro afirma que hoje os salões são, além de um espaço de beleza, um local de entretenimento e interação, a exemplo da proliferação das barbearias, que contam com mesas de sinuca, videogames, bar e programas esportivos, além de planos de fidelização. “Os rapazes se sentiam intimidados por receberem cuidados no mesmo local em que mulheres. Nas barbearias, eles ficam à vontade para passar por quaisquer procedimentos”, explica.

Ouça o áudio da entrevista no link

Dia do Esteticista – Em 18 de janeiro, comemora-se o Dia do Esteticista, data da regulamentação da profissão no Brasil. Segundo dados do SEBRAE, a quantidade de salões de beleza e clínicas de estética no Brasil saltou 567%, entre os anos de 2010 e 2015, totalizando 482.455 empreendimentos em todo o país.

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