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Realidade aumentada e virtual: o que há por trás dessas tecnologias?

Prof. Marcos Corrêa, coordenador de Redes de Computadores, detalha como redes de servidores integralizam e redistribuem dados por todo o mundo permitindo diversos usos

às 18h13
De forma resumida, para que as tecnologias da realidade virtual e aumentada possam funcionar, são necessárias tecnologias de redes que conectem os jogadores aos servidores das empresas que controlam os sistemas
Prof. Marcos Correa - Não basta, muitas vezes, apenas um aplicativo instalado no smartphone, senão o jogo ou o experimento que está sendo executado simplesmente não irá funcionar
Prof. Marcos Correa - Não basta, muitas vezes, apenas um aplicativo instalado no smartphone, senão o jogo ou o experimento que está sendo executado simplesmente não irá funcionar
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Com a chegada de jogos para smartphones e aplicativos para mobiles, uma tecnologia criada nos anos 90 volta a ser o centro das atenções: a realidade aumentada. Porém, passados mais de 15 anos, muitos usuários nem fazem ideia o que suporta essa imensa troca instantânea de dados: uma potente rede de servidores espalhados por todo o mundo.

De forma resumida, para que as tecnologias da realidade virtual e aumentada possam funcionar, são necessárias tecnologias de redes que conectem os jogadores aos servidores das empresas que controlam os sistemas.

“Não basta, muitas vezes, apenas um aplicativo instalado no smartphone, senão o jogo ou o experimento que está sendo executado simplesmente não irá funcionar”, salienta o coordenador do curso de Redes de Computadores, da UNIT, professor Marcos Corrêa.

Ainda segundo o docente, a infraestrutura que permite que o fluxo de comunicação aconteça é um dos focos da graduação.

“O curso oferece a base teórica de conhecer as diversas tecnologias de comunicação de dados que permitem serviços que são amplamente utilizados, possibilita pensar formas de melhorá-los, proporcionando praticar algumas das tecnologias de comunicação, por meio de simuladores e também de equipamentos disponíveis no laboratório”, ressalta o coordenador.

Uma das mais recentes febres entre os jovens, o jogo para celular Pokemon Go, demonstra claramente a importância de uma rede de comunicação voltada a dar suporte a troca de informações.

“Por ser um aplicativo que requer realidade aumentada, e que precisa de conexão de dados (por Wi-Fi ou pelos dados móveis da operadora de telefonia móvel), há uma comunicação constante com os servidores da empresa desenvolvedora do jogo. Sem essa conexão, o aficionado não conseguirá receber os dados, e nem saber onde está o famoso personagem do jogo”, finaliza Marcos Corrêa.

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