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Clarissa Marques apresenta estudo na Universidade de Oxford

A professora do curso de Direito produziu uma tese que analisa a crise ambiental e as perspectivas para um futuro sustentável.

às 14h18
Intitulado “When future becomes present: an additional understanding of the environmental crisis”, ou, “Quando o futuro torna-se presente: mais uma compreensão da crise ambiental”, o tema foi discutido no centro acadêmico no último dia 21 de março
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Uma tese com o objetivo de analisar a crise ambiental e as perspectivas para um futuro sustentável. Este é o objetivo do estudo apresentado pela professora Clarissa Marques, da graduação em Direito, em simpósio na Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Intitulado “When future becomes present: an additional understanding of the environmental crisis”, ou, “Quando o futuro torna-se presente: mais uma compreensão da crise ambiental”, o tema foi discutido no centro acadêmico no último dia 21 de março.

Segundo a conferencista, atualmente estamos em “tempos estranhos”, como se estivéssemos vivendo duas histórias, ambas encenadas num mundo que se tornou “global”.

O tema aborda uma era de “competição mundial, marcada pela pela ideologia do desenvolvimento, mas ao mesmo tempo temerosa quanto às suas consequências, desigualdades sociais que crescem cada vez mais, poluição, envenenamento por agrotóxicos, esgotamento das fontes, diminuição do volume dos lençóis freáticos e a mudança climática antes tida como suspeita, mas agora entendida como evidência, são algumas delas. A outra pode ser identificada como nítida no que diz respeito aos acontecimentos, mas sombria quanto às respostas ao que tem acontecido, são os chamados riscos presentes e futuros, a tão conhecida incerteza. O “tempo das catástrofes” é marcado pela necessidade de questionar o que facilmente se tem como desenvolvimento e fazê-lo responder àquelas consequências”.

Ainda segundo a análise “é a contestação de quanto insustentável é esse crescimento nos moldes que tem se apresentado, a famosa “crise”. O desafio é pensar “um futuro que não seja bárbaro”, uma vida depois do crescimento econômico. Essa nova época aponta para uma natureza que precisa ser protegida contra os danos causados pelos homens, mas que ao mesmo tempo incomoda, pois questiona os saberes e modos de vida. A reflexão trazida é sobre o tempo das coisas, já que a chamada “crise ambiental” não está prevista como uma fase ruim a ser superada, mas, sim, como um “Mal” que se mostra como permanente.O tempo futuro, incerto e ainda não vivido torna-se o presente da crise”.

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