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Crimes cibernéticos reúne alunos em palestra

O encontro ocorreu nesta terça (15), na D’Hartes, e recebeu alunos de diversas graduações que lotaram o espaço para conhecer a atuação da PF na repressão aos cybercrimes

às 17h37
Os cybercrimes, como são conhecidos este tipo de contravenção, são arduamente combatidos pela Polícia Federal (PF), cuja atuação foi apresentada pelo assessor de Comunicação do órgão, Giovani Santoro
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Com a popularização dos smartphones e a facilidade em acessar redes sociais, aplicativos de bate-papos ou realizar operações online como compras e pagamentos, aumentam as chances de criminosos especializados utilizaram os dados pessoais para aplicar golpes ou cometerem delitos, os chamados crimes da internet.

Os cybercrimes, como são conhecidos este tipo de contravenção, são arduamente combatidos pela Polícia Federal (PF), cuja atuação foi apresentada pelo assessor de Comunicação do órgão, Giovani Santoro.

O encontro realizado na noite desta terça (15), na casa de recepções D’Hartes, na Madalena, recebeu alunos de diversas graduações que lotaram o espaço e puderam conhecer as táticas utilizadas pelos marginais, e os prejuízos causados pela falta de cuidados na divulgação de dados pessoais na rede mundial.

Durante a palestra, Giovani Santoro expôs como é feito o combate a pedófilos, sequestradores e golpistas que se aproveitam de pequenos deslizes cometidos e conseguem extrair informações que servirão como fonte de chantagem ou crimes de maior gravidade.

“Praticamente todos os dias, recebemos denúncias de crimes envolvendo redes sociais e pessoas que sofreram golpes. Por isso, a atuação de PF é de sempre tentar coibir estes delitos antes que eles aconteçam, contando com a atuação da área de Inteligência e o apoio de agentes treinados para investigar e prender quem comete violações”, comentou Giovani Santoro.

Outro ponto importante ressaltado durante a palestra foi o mau uso da internet para espalhar boatos ou falsas informações envolvendo pessoas, que configuram crimes como calúnia, difamação e injúria, os chamados crimes contra a honra, com penas que variam entre três meses a dois anos.

“Quem pensa que internet é terra de ninguém, está enganado. Quem mente, inventa boatos e difama pessoas é tão criminoso como quem rouba um banco ou sequestra alguém. E as consequências podem ser bem piores, como nos casos de linchamento em que o acusado era inocente ou teve que mudar de cidade ou bairro. São infrações passíveis de indenização por danos morais e até detenção”, salientou.

Ao final de mais de uma hora de debate, Giovani Santoro foi bastante aplaudido pelos alunos que “organizaram” uma verdadeira sessão de selfies com o palestrante.

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