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Uso do preservativo ainda é o meio mais eficaz de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis

Mesmo acessível à população, grande parte dos brasileiros não faz uso com frequência

às 15h38
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O preservativo é o principal método de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis, gonorreia e alguns tipos de hepatites. Além disso, é um método acessível para a contracepção, possuindo 95% de eficácia. Existem dois tipos de preservativo: o masculino e o feminino. Ambos são feitos de látex ou borracha nitrílica e não possuem contraindicações. 

Diminuição do uso é preocupante

Apesar de ser importantíssimo na prevenção contra ISTs, dados da Pesquisa Nacional de Saúde mostram que apenas 22,8% da população usa preservativo em todas as relações sexuais. Esse dado alarmante é reflexo do descuido acerca das consequências trazidas pelas doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 80% dos adultos afirmam saber sobre as ISTs, porém não se consideram em risco.

Carnaval é um período de maior exposição 

No período do Carnaval, a disseminação de doenças infecciosas aumenta consideravelmente. Por isso, é essencial trabalhar com a conscientização acerca da prevenção, tanto sobre o uso de preservativo, quanto pelo medicamento conhecido como PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV). O PrEP, assim como o preservativo, é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, seu uso previne apenas contra HIV, não sendo eficaz contra outras doenças sexualmente transmissíveis. 

A Profª Dra. Evelyne Andrade, docente do curso de Odontologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — enfatiza a importância da conscientização no período de Carnaval. “Falar sobre doenças infecciosas é extremamente relevante, porque Recife é um dos campeões de doenças infecciosas como sífilis, que é uma IST”, enfatiza. Segundo o boletim epidemiológico de sífilis do Ministério da Saúde de 2023, Recife é a 4ª capital brasileira no número de sífilis em gestantes, e a 5ª de sífilis congênita.

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