Fazer intercâmbio é o desejo de muitos estudantes, considerando os diversos benefícios que a experiência traz. Estudar fora do país, além de melhorar as habilidades em um segundo idioma, ajuda o aluno a conhecer uma nova cultura e um novo país, criar novas amizades e até mesmo desenvolver projetos acadêmicos. Por isso, o Grupo Tiradentes, através do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI), oferece aos discentes a oportunidade de estudar um período da graduação em uma das mais de 40 instituições parceiras de ensino superior espalhadas por 13 países.
Primeiros passos
A seleção dos alunos que têm o desejo de participar do ProMAI acontece por meio de editais, publicados periodicamente. Karina Paz, supervisora de Carreiras do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — afirma que o primeiro passo depois da aprovação no edital é a indicação, por parte do aluno, das instituições internacionais em que deseja estudar. “No formulário, eles podem indicar até três instituições, sempre por ordem de maior a menor preferência”, explica. Karina acrescenta ainda que cada instituição vai ter um critério de validação, de acordo com as disciplinas ofertadas e a disponibilidade de vagas. “Nós entendemos que o aluno, no momento em que escolhe as três instituições, já viu o edital, já sabe o que aquelas três instituições ali estão ofertando para o curso dele”, diz.
Em seguida, é realizada a primeira reunião de mobilidade, entre o intercambista e a equipe do Grupo Tiradentes. “Essa reunião é muito importante, pois nesse momento tiramos todas as dúvidas dos alunos, fazemos essas orientações de como é que vai ser a partir de agora, encaminhamos os termos de adesão para os alunos assinarem”, detalha Karina. Com a assinatura, o estudante se compromete com a vaga e, caso desista, não poderá se candidatar para os próximos dois editais do ProMAI. “Falamos também sobre a questão do processo de nomeação daquele estudante para a instituição parceira. Porque cada candidatura tem um processo diferente, cada instituição vai ter uma data, vai ter a carta de aceite daquela instituição, que também são prazos diferentes”, acrescenta.
Documentação
Com a carta de aceite da instituição de destino e o termo de compromisso assinado, é a hora do intercambista preparar toda a documentação para a viagem. “O aluno vai ter que providenciar a questão de visto, passagem aérea, seguro-saúde, se ele vai precisar fazer algum tipo de procuração. Então, são outras etapas que vamos acompanhando o aluno e tirando as dúvidas”, pontua.
Depois que a passagem já estiver comprada e a viagem organizada, é feita a última reunião antes do intercâmbio. “É uma reunião de orientação para a viagem, damos dicas, revisamos o que ele precisa. Confirmamos se já está tudo certo, se as instituições já deram a devolutiva para o candidato, se já tem confirmação da estadia”, destaca. Karina ainda diz que, ao longo da viagem, os alunos são constantemente acompanhados pela equipe do Grupo Tiradentes.
Outras dicas
Para além da burocracia, Karina ainda aconselha que os estudantes procurem saber informações sobre o lugar de destino. “Pesquisem o local, pesquisem a cultura, pesquisem o país a que vocês querem ir. Pesquisem muito sobre custo de vida lá, como é a parte financeira, porque o aluno precisa se preparar, precisa ter um aporte financeiro para além da bolsa que recebe na instituição. Precisa se organizar para quando chegar lá na instituição, afinal vai ficar seis meses fora de casa, e a organização financeira é primordial”, indica.