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Fenearte celebra a cultura e beneficia artesãos

A feira surgiu de um movimento dos artistas pernambucanos

às 14h28
Foto: Cristiana Dias/Divulgação (do site da Folha de Pernambuco)
Foto: Cristiana Dias/Divulgação (do site da Folha de Pernambuco)
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Surgida no ano 2000, a Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato) é fruto de uma realização do Governo de Pernambuco, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e já está na sua 24ª edição. Além de promover a cultura e a arte, por meio do contato de artesãos do Brasil e do mundo com o público, a feira também é uma importante força que faz a economia do estado girar. De acordo com o livro comemorativo dos 20 anos da iniciativa, cada edição movimenta cerca de R$ 45 milhões, o que beneficia os mais de 75 mil artesãos do estado.

Em 2024, a Fenearte acontece dos dias 3 a 14 de julho, no Centro de Convenções, em Olinda. De segunda a sexta-feira, funciona das 14h às 22h, e nos fins de semana, das 10h às 22h. Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia) de segunda a quinta, e R$ 16 (inteira) e R$ (meia) de sexta a domingo. 

História 

A ideia da feira começou a ser desenhada ainda na década de 1980, com uma insatisfação dos artesãos do Brasil inteiro, liderada pelos pernambucanos. Doze desses trabalhadores deram origem ao Movimento Pró-Artesão do Estado de Pernambuco, que passou a galgar espaços com a eleição de Miguel Arraes, em 1986. Com a Constituição de 1988, diversos sindicatos de artesãos foram surgindo pelo país, como o Sindarpe, em Pernambuco. Esse movimento acabou fortalecendo a categoria dos artesãos, fazendo com que, em 2000, houvesse a primeira edição da “Fenneart”, como era chamada na época.

A edição do ano 2000 da feira contava com apenas 208 espaços expositivos. Já a edição atual tem 700 estandes em uma área de 25 mil metros quadrados. Essa estrutura está preparada para receber cinco mil artesãos de 25 estados do Brasil e do Distrito Federal, e representantes de cerca de 30 países. Além disso, o evento inclui ainda o Circuito Fenearte, que aconteceu pela primeira vez na edição de 2023 e extrapola o espaço do Centro de Convenções, indo até polos culturais do Recife, de Tracunhaém (Zona da Mata Norte) e de Caruaru (no Agreste). O Circuito também tem um prazo maior: começou em 26 de junho e vai até 28 de julho.

Dentre outras novidades, a edição de 2024, que tem como tema “Sons do Criar – Artesanato que toca a gente”, também conta com uma exposição que celebra Mestre Nado, ceramista olindense que faz peças de barro que produzem sonoridades. 

A 24ª Fenearte oferece ainda um espaço para desfile de moda e mais de 70 apresentações musicais, incluindo artistas de diversas etnias indígenas, e também afoxé, caboclinho, frevo, blocos líricos, brega, forró, entre outros. A área de gastronomia do evento, a Cozinha Fenearte, também traz outra inovação. Neste ano, a culinária da feira terá um tema: o queijo coalho, que será utilizado pelos chefs em várias receitas.

Para obter mais informações, é possível acessar o site

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