A prática é benéfica para a alunos e para a população
A Constituição Federal, em seu artigo 207, prevê que o ensino superior no Brasil seja baseado em três pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. Esse último serve para que os alunos coloquem em prática aquilo que aprendem, além de prestar assistência à comunidade ao qual a instituição de ensino está inserida, sendo, então, uma atividade mais prática. Portanto, projetos de extensão funcionam como uma ampliação da atuação dos estudantes para além das salas de aula, mas mantendo o caráter educativo.
Com os serviços prestados às comunidades pelas instituições de ensino, a extensão acaba criando uma relação entre a população e a universidade. Por isso, essa prática é uma das funções sociais do ensino superior, além de contribuir para a formação educacional dos estudantes. Assim, projetos de extensão são benéficos tanto para os alunos quanto para a comunidade. Enquanto os alunos mantêm contato com o que estudam e colocam aprendizados em prática, a população acaba favorecida a partir dos projetos sociais promovidos, como atendimentos de saúde, por exemplo.
Com as características práticas, projetos de extensão auxiliam na formação profissional dos discentes, para que a universidade não se limite apenas a questões acadêmicas e ao desenvolvimento de pesquisadores. Ao contrário, a extensão permite que esses conhecimentos científicos, puramente teóricos, sejam postos em prática e façam com que os alunos tenham mais experiências profissionais. Além disso, atividades extensionistas são muito bem vistas no currículo.
Para fazer parte de um projeto de extensão na Unit-PE, o estudante deve procurar a Coordenação de Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (Copex) e contatá-los para entender como funciona o processo de ingresso. Uma outra maneira, caso não exista nenhum projeto que interesse na universidade, o próprio discente pode criar um. O primeiro passo para isso é pensar e desenvolver uma ideia. Depois, conseguir apoio de professores e/ou colegas de curso, para que o projeto ganhe vida.