Um termo que é cada vez mais difundido é o design thinking, “pensamento de desing” em português. Ele define um conceito que, para quem pensava que seria algo exclusivo dos designers, vai muito além deste universo e pode ser aplicado em diversas profissões. Em geral, ele é praticado por grandes inovadores nos mundos das artes, ciência, música, literatura, engenharia e até nos negócios.
Para se ter uma ideia de como é abrangente o conceito de design thinking, renomadas universidades ao redor do mundo, como Harvard, Stanford e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, oferecem cursos específicos desta metodologia. Grandes empresas de tecnologia também têm adotado esse sistema, a exemplo, da Samsung, Apple e o Google.
Em linhas gerais, o design thinking nada mais é que olhar o mundo como um designer, além de se perguntar como é possível melhorar o que se vê sob a perspectiva de um designer. O método, que logo se popularizou em todo o mundo, foi difundido pela empresa IDEO, fundada em Palo Alto, na Califórnia, que aplicou na prática para a resolução de problemas no início dos anos 1990.
Em 1960, já havia publicações destacando o design thinking e, de lá pra cá, o método passou a ser aplicado muito além do mundo do design. Originalmente aplicado a produtos, seguiu sendo utilizado para serviços, espaços e sistemas. Atualmente, é usado no mundo dos negócios em vários aspectos, os quais visam ampliar a sustentabilidade e até em estratégias digitais.
Segundo especialistas no assunto, quando aplicado ao universo corporativo, há uma transformação no modo de trabalhar. Desta forma, colaboradores passam, inclusive, a ser mais colaborativos, bem como a gestão e condução dos trabalhos passam a envolver diferentes áreas de uma equipe ou da empresa.
Asscom | Grupo Tiradentes