Comer, se alimentar e nutrir são palavras usadas como sinônimos pela maioria das pessoas, mas, na prática, elas têm significados díspares. A diferença começa já no entendimento de que nosso organismo não aproveita tudo o que ingerimos. Ao abastecer o corpo ou “fazer uma vontade”, nós comemos. A alimentação vai além, sendo considerada um meio de se obter saúde. Nutrir é uma terceira fase do processo, responsável por manter o organismo regulado a partir do aproveitamento correto dos componentes de cada alimento ingerido.
Com estas definições em mente, é possível distinguir como tem sido os momentos de refeições. Ao “matar a fome” muitas vezes se pensa apenas no estômago, ou seja, na necessidade imediata e, assim, muitas pessoas apenas se alimentam, sem maiores preocupações com a nutrição. O inverso também é verdadeiro, ao racionalizar sobre a “fome das células”, então se busca alimentos balanceados para suprir as vitaminas e minerais que o corpo precisa diariamente.
Contar nutrientes
Vale destacar que as células componentes do corpo são formadas de nutrientes, dependendo deles para funcionar corretamente. Para ficar num exemplo bem popular: a anemia pode ser falta de ferro na alimentação e assim funciona para outras funções humanas. Daí vem a importância de garantir a ingestão de alimentos variados, que forneçam os nutrientes necessários para as diferentes funcionalidades do corpo.
Logo, não basta comer somente qualquer produto alimentício. É preciso considerar os quatros fatores da funcionalidade da alimentação: consumir, digerir, absorver e aproveitar todos os alimentos ricos em nutrientes de maneira correta, para assim alcançar uma boa nutrição.
Pensar numa alimentação saudável e funcional não precisa ser algo complexo, apesar de levar em consideração fatores que nem sempre são observados. Contar as calorias extras dos alimentos se tornou algo comum, mas nem todos sabem identificar as carências de nutrientes da própria alimentação, algo mais importante para a saúde geral do organismo, com impacto na imunidade.
Respeito à individualidade
A individualidade da alimentação também deve ser levada em conta. Cada pessoa tem a própria necessidade nutricional, e o que funciona para alguém nem sempre dá certo para outro, inclusive no que se refere à tolerância aos alimentos.
Manter a visita periódica ao médico, com a realização de exames específicos ajuda a identificar os possíveis excessos ou carências. Comer, alimentar ou nutrir o corpo é questão de escolha consciente, pois tudo o que ingerimos reflete em nossa saúde e bem-estar. A boa notícia é que os hábitos alimentares podem sempre ser aprimorados e o auxílio de um especialista nestes assuntos, como é o caso do nutricionista, é algo a ser seriamente considerado.
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