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A importância da atuação do profissional de Fisioterapia nas UTIs Covid

Atuação de fisioterapeutas ganhou ainda mais destaque na linha de frente nas UTIs no processo de recuperação de pacientes

às 13h07
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O enfrentamento a um inimigo, até então desconhecido, colocou à prova a ciência e os profissionais de saúde em 2020. O novo coronavírus trouxe inúmeros desafios, principalmente, para aqueles que assumiram o protagonismo de estarem na linha de frente do combate à doença nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Esse panorama, fez com que um olhar diferenciado fosse lançado a um profissional: o fisioterapeuta, exaltando assim, sua importância para a recuperação de pacientes.

O processo inflamatório desencadeado pelo coronavírus no pulmão dos pacientes, faz com que todo o tratamento intensivo envolva uma equipe multidisciplinar. Mas além da programação e ajustes em aparelhos, o fisioterapeuta intensivista, tem se destacado como peça fundamental no tratamento durante a internação, bem como após a alta desses pacientes, que a depender do quadro e do período em que permanecem internados, necessitam do acompanhamento de fisioterapeutas para sua plena recuperação.

“A fisioterapia tem feito a diferença e sido de grande importância no tratamento de pacientes com Covid-19, não só do ponto de vista agudo da doença, na fase de internação hospitalar e com necessidade de terapia intensiva, mas também no pós alta desses pacientes muitas vezes sequelados da doença. A atuação do fisioterapeuta nas unidades de terapia intensiva é essencial nas estratégias de ventilação mecânica invasiva e não invasiva e também no processo de desmame ventilatório e redução do risco de falhas na extubação”, enfatizou a professora Nayara Gomes de Faro Santos, preceptora do curso de Fisioterapia, da Unit Sergipe.

Nas UTIs o fisioterapeuta realiza diversas técnicas como oxigenioterapia, ajustes de postura, exercícios respiratórios e acompanhamento contínuo de reabilitação motora, as quais são fundamentais para que o paciente não tenha mobilidade afetada após a alta.

“Além disso, a fisioterapia motora, através da mobilização precoce em pacientes críticos, proporciona a restauração da força muscular, previne atrofias e deformidades e melhora da funcionalidade desses pacientes no pós alta hospitalar. Nossa atuação está altamente atrelada a um menor tempo de ventilação mecânica, menor tempo de permanência em leitos de UTI e menor tempo nas unidades de internação”, pontuou a professora. 

Asscom | Grupo Tiradentes

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