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Cursos híbridos misturam aulas virtuais e presenciais

Grupo Tiradentes começa a implantar currículos adaptados ao “ensino híbrido”, com atividades virtualizadas em 40% da carga horária dos cursos

às 21h33
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Nos últimos tempos, o avanço da tecnologia vem provocando mudanças significativas no nosso cotidiano. Isso também se reflete na educação, onde o ensino tradicional, em sala de aula, está cada vez mais mesclado com o uso de computadores, aplicativos e recursos de transmissão, permitindo que se possa estudar fora do campus. É o chamado “ensino híbrido”, que mistura atividades presenciais com aulas ministradas virtualmente. Esta modalidade de ensino vem sendo fortemente aplicada no Grupo Tiradentes, em um processo gradual de implantação que acontece em todas as unidades.  

A iniciação do modelo começou em 2017, através da unidade de Ensino à Distância da Universidade Tiradentes (Unit EaD), que lançou seu primeiro curso com disciplinas híbridas, o de Educação Física. De lá pra cá, todos os outros cursos das unidades do Grupo também foram inserindo disciplinas híbridas, com exceção dos cursos de medicina, que seguem uma metodologia própria. A experiência foi consolidando um projeto da companhia que acompanha a introdução do ensino híbrido nas grades curriculares presenciais de todo o ensino superior, com início previsto para este período de 2021/1, inicialmente para os alunos ingressantes. 

A hibridização é regulamentada pela portaria 2.117/2019, do Ministério da Educação (MEC), que permite às instituições oferecerem disciplinas à distância em até 40% da carga horária dos cursos presenciais. “A gente veio aprimorando nossas estratégias didático-pedagógicas e tecnológicas, investindo em conteúdo, tecnologia e formação docente. É porque é um investimento muito grande que o Grupo Tiradentes tem feito para que a gente possa, em 2021, começar um novo projeto pedagógico dos cursos com a implantação de disciplinas híbridas na graduação presencial. É um projeto que vem sendo amadurecido ao longo dos anos”, diz a professora Karen Sasaki, gerente acadêmica de EaD da Unit (unidade Sergipe). 

Este investimento passa pela adoção de tecnologias mais avançadas no ramo educacional. Uma delas é a ferramenta Sagah, utilizada pelo Grupo desde 2019, que desenvolve conteúdo, metodologia e serviços para instituições de ensino superior. Outra é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), plataforma de ensino desenvolvida sob o sistema Desire2Learn (D2L), parceiro do Tiradentes desde 2014 e também adotado por instituições dos Estados Unidos e da União Europeia. 

“A empresa que produz os conteúdos têm uma bagagem e um repositório de conteúdos muito robustos. A gente também faz parte da utilização do nosso AVA, que é um dos melhores que existem no mundo. O desenvolvimento tecnológico é importante no desempenho do ensino híbrido e é uma vantagem transversal nesse processo. Ela tanto repercute positivamente no desenvolvimento de habilidades tecnológicas de professores e de estudantes, quanto também na existência desse aparato tecnológico no nosso modelo do Grupo Tiradentes”,  destaca a diretora de qualidade da Vice-Presidência Acadêmica da companhia, professora Paloma Modesto. 

Nova realidade

O processo de implementação do ensino híbrido nas grades curriculares vem sendo feito gradualmente em todos os cursos presenciais do Grupo, semestre por semestre, ao longo dos próximos quatro anos, até que todos atinjam os 40% de atividades virtuais. “Dentro dos limites permitidos pela legislação, nós vamos utilizar a hibridização como uma estratégia inerente aos projetos pedagógicos dos cursos. Nós teremos um currículo diferente, porque a gente está começando a preparar um aluno para o mercado de trabalho que ele vai encontrar daqui a quatro ou cinco anos, quando o processo de aceleração transformação digital das empresas vai ser cada vez mais evidente”, pontua Sasaki. 

A inserção de tecnologias no aprendizado também atende a uma das diretrizes do Modelo Acadêmico Tiradentes (MAT), que prevê o protagonismo do aluno. “A gente está trazendo uma inovação metodológica e ampliando as possibilidades de acesso à informação e de construção do conhecimento por parte do estudante, já que ele tem mais flexibilidade e controle sobre os seus tempos de aprendizagem, a hora e o local em que isso vai se dar. Com isso, a gente tem o fortalecimento do protagonismo do estudante: ele aumenta a sua capacidade de construir e atua em prol do fortalecimento da sua bagagem e do desenvolvimento de suas competências”, destaca Paloma, acrescentando que o trabalho em equipe e a aprendizagem crítica também são estimuladas por esse modelo. 

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