A Acne Vulgar é uma doença dermatológica bastante comum associada à produção dos hormônios sexuais masculinos. Ela afeta as glândulas pilossebáceas que passam a produzir uma quantidade maior de secreção gordurosa. Esse corrimento não consegue ultrapassar a abertura do poro, e ali se acumula formando cravos pretos, que oxidam e escurecem em contato com o ar, ou cravos brancos.
O acúmulo dessa substância retida pela obstrução dos folículos pilosos favorece a infeção por bactérias, especialmente pela Propionibacterium acnes.
A acne vulgar não é contagiosa. A doença se manifesta mais na puberdade, adolescência e nos adultos jovens. Nas mulheres, pode persistir por mais tempo e é chamada acne da mulher adulta. Nesses casos, as lesões se instalam especialmente na região da mandíbula e podem estar correlacionadas com o ciclo menstrual. Nos homens, os quadros costumam ser mais graves e, sem tratamento, podem estender-se por décadas.
O ato de prevenir é a principal ação para evitar dessa doença e os cuidados realizados ajudam no tratamento clínico da acne e no grau de acometimento, podendo então o seu tratamento envolver medidas higiênicas e profiláticas.
Observando esse contexto, a coordenadora da graduação em Estética e Cosmética, professora Ivanacha Carneiro, junto a preceptora Patrícia Machado e a aluna Marta Simplício trabalham, desde o primeiro semestre de 2014, em um projeto de extensão que visa esclarecer e erradicar o problema.
O Acne Vulgar: Educar para Combaterpercorre escolas próximas à Unidade Caxangá demonstrando aos estudantes como limpar a pele e evitar a proliferação da doença. A ação realizada pelos alunos da disciplina de Patologia Dermatológica e de Práticas Investigativas e Extensionista, ministrada pela professora Patrícia Clara, tem o intuito de ampliar conhecimentos e unir a teoria à prática.
Para isso, o Colégio e Curso Desafio foi o escolhido para receber a ação. Alunos das turmas do 6º ao 9º ano do ensino médio participaram de palestras educativas sobre a acne explicando a causa e forma de prevenção. Também foi desenvolvida uma prática de ensino sobre a forma correta de higienização facial, preenchimento de questionário para avaliar o conhecimento deles sobre a patologia e a distribuição de panfletos educativos e brindes.