Quando o corpo humano está em movimento, é comum que ocorra a transpiração – para resfriar a temperatura do corpo, ocorre a liberação de água, sais e proteínas através do suor. Mas quando essa transpiração é excessiva pode impactar diretamente na qualidade de vida do indivíduo, além de gerar problemas de confiança e autoestima.
A hiperidrose é uma condição em que as glândulas sudoríparas trabalham de forma excessiva, consequentemente, muito suor é produzido e liberado – em muitos casos, até quando os indivíduos estão em repouso. Ela pode atingir pontos específicos (hiperidrose localizada) como axilas, mãos ou pescoço, entretanto, também pode atingir todo o corpo (hiperidrose generalizada).
Ela pode ser causada por diversos fatores, por exemplo, o genético ou pode ser adquirida ao longo da vida (efeitos colaterais de medicamentos, distúrbios hormonais ou problemas neurológicos). O diagnóstico pode ser feito através de exames como o teste de amido-iodo ou o teste de papel, se confirmado, o tratamento pode ser iniciado de acordo com o grau da hiperidrose.
Uso de antitranspirantes, simpatectomia (cirurgia para corte ou pinçamento do nervo que transmite o estímulo à glândula sudorípara), aplicação de toxina butolínica (diminuição da ação do nervo) e iontoforese (correntes elétricas são aplicadas para diminuir a transpiração) são algumas técnicas utilizadas para tratar.