Uma pressão em si mesmo, nunca ficar completamente satisfeito, achar que nada está bom e ideal… Esses são alguns sintomas da síndrome do impostor, que muita gente pratica, mas poucos realmente conhecem as causas e como tratar.
A síndrome do impostor é uma desordem psicológica que tem diversos sintomas, e pode ter relação com transtornos mentais, como a ansiedade e a depressão. Existem pessoas mais propensas a este desequilíbrio: quem têm profissões competitivas, como artistas, atletas e empresários; e também em profissionais da saúde ou de ensino, que são avaliados a todo momento. Porém, qualquer um pode desenvolver a síndrome do impostor, mas quem guarda sentimentos e opiniões, ou quem é inseguro, tem mais chances de ter a desordem.
A síndrome apresenta vários sinais e sintomas, como necessidade de se esforçar sempre – para provar que merece as conquistas e realizações e tentar se equiparar a outras pessoas, já que quem apresenta a desordem sempre se acha inferior; autossabotagem, que é definida pelo pessimismo e se colocar pra baixo, prejudicando planos e atividades; comparações – ser muito exigente e ficar se comparando com colegas de trabalho, amigos e família; e querer agradar todo mundo, como forma de ser aceito e conseguir aprovação.
A síndrome do impostor pode gerar diversos malefícios para uma pessoa, como ansiedade, depressão, esgotamento mental e físico, angústia, insatisfação e insegurança, além de prejudicar a rotina, objetivos e tarefas básicas do dia-a-dia.
Mas existe tratamento para a condição: algumas atitudes precisam ser tomadas para aliviar os sintomas – é necessário compartilhar angústias e inquietações com familiares, amigos e pessoas de confiança, pedir conselhos, se aceitar e evitar comparações, entender que erros e falhas são comuns e fazer atividades que goste para garantir o bem-estar.
Uma ajuda profissional também pode ajudar, como um psicólogo, com a psicoterapia. Através da conversa, é possível diminuir inseguranças e medos, aumentando a autoestima, confiança e motivação.