O Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão, conquistou o terceiro lugar entre as instituições selecionadas no Projeto Rondon 2024, coordenado pelo Ministério da Defesa. O intuito do programa é desenvolver ações e trabalhos para a redução da desigualdade social e, para este ano, vai envolver professores e estudantes universitários para atuar na Operação Velho Chico, cujo Centro Regional está localizado na cidade de Petrolina (PE).
Até o dia 19 de abril, estão abertas as inscrições para os alunos interessados. As ações que serão desenvolvidas no projeto contemplam as áreas de Cultura, Direitos Humanos e Justiça e Educação e Saúde. No total, serão 8 vagas para titulares e 8 vagas para reservas e todos os estudantes selecionados devem estar cursando a partir da segunda metade do curso de graduação. É possível obter mais informações no edital e para saber mais do cronograma, pode-se acessar a seção de Pesquisa e Extensão.
Projeto Rondon desenvolve comunidades carentes
O Projeto Rondon tem como objetivo principal o envolvimento de jovens universitários em iniciativas de desenvolvimento sustentável e cidadania implementáveis em diferentes comunidades carentes do país. Essas comunidades precisam não apenas de recursos, mas também de ações que promovam o bem-estar social da população e ofereçam condições propícias para o seu desenvolvimento socioeducacional. “Em contrapartida, tais ações se configuram como uma oportunidade singular para o aprimoramento pessoal e cívico dos estudantes, enquanto estes se capacitam para assumir responsabilidades sociais em relação às questões do país que demandam intervenções. Assim, retroalimentam-se os estudantes extensionistas e os grupos sociais carentes”, explica Mário Gouveia, coordenador de Pesquisa e Extensão.
Mário explica ainda que o envolvimento de estudantes de graduação em projetos como o Rondon proporciona uma formação integral, indo além do conhecimento técnico adquirido em sala de aula, pois os participantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades interpessoais, como empatia, comunicação e trabalho em equipe, essenciais para a atuação profissional futura. “Essa vivência prática também contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e comprometidos com a transformação social, pois eles se deparam com desafios reais e aprendem a buscar soluções de forma colaborativa e sustentável”, finaliza.