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Torcicolo: Como evitar e tratar um problema que atinge 55% da população

Estudos apontam que 55% da população brasileira já teve ou terá dor na região do pescoço e ainda que 12% das das mulheres e 9% dos homens terão o torcicolo

às 14h40
O torcicolo é um enrijecimento da musculatura do pescoço que causa diversas consequências incômodas no dia-dia, principalmente durante o sono, por trazer uma limitação no movimento da cabeça
Ivanacha Carneiro - Torcicolo pode ser causado por fatores genéticos, ou por danos no sistema nervoso
Ivanacha Carneiro - Torcicolo pode ser causado por fatores genéticos, ou por danos no sistema nervoso
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O torcicolo é um enrijecimento da musculatura do pescoço que causa diversas consequências incômodas no dia-dia, principalmente durante o sono, por trazer uma limitação no movimento da cabeça.

Pode ser causado por fatores genéticos, ou adquirido, devido a danos no sistema nervoso, na parte superior da coluna ou da musculatura. Caso a condição ocorre sem uma causa conhecida, é chamada torcicolo idiopático.

Estudos realizados por fisioterapeutas e ortopedistas apontam que 55% da população brasileira já teve ou terá cervicalgia (dor na região do pescoço) e ainda que 12% das mulheres e 9% dos homens terão cervicalgia crônica.

Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia, da Faculdade Integrada de Pernambuco – UNIT, Ivanacha Carneiro, o que muitos não sabem, no entanto, é que o torcicolo não é um problema em si, e sim, o sintoma de que pode haver algo errado com a coluna cervical.

“O torcicolo se traduz na dor e na dificuldade de movimentar o pescoço. Ele é um sintoma, ou seja, uma queixa do paciente. Não é um diagnóstico de causa. Somente com o auxílio de exames de imagem, é possível detectar o problema”, afirma a fisioterapeuta.

Ainda segundo Ivanacha Carneiro, a causa mais comum do problema é uma sobrecarga da musculatura da região cervical (pescoço). – Ela pode ocorrer por diversos fatores, mas, especialmente por peso, estresse e tensão, ou postura inadequadas – explica.

A especialista revela que a escolha correta do travesseiro e do colchão são fundamentais para evitar o problema. “O ideal é dormir de lado com um travesseiro que tenha a altura igual à distância entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus entre o pescoço e o ombro. Nesta posição, os joelhos devem estar semiflexionados, com um travesseiro entre ele”, aconselha Ivanacha Carneiro, lembrando que o colchão deve ter a densidade correta para cada pessoa, geralmente acima de D35.

A fisioterapeuta esclarece que, dependendo da causa que origina o problema, há um tratamento indicado. “Geralmente, são usadas compressas frias e quentes. As compressas frias tem efeito analgésico, já as quentes, possuem propriedades relaxantes e devem ser usadas por último. Alongamentos suaves e de baixa intensidade, podem auxiliar no controle do problema. No entanto, em alguns casos, a dor e o desconforto impedem que eles sejam feitos”.

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