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Sufrágio feminino: a luta pelos direitos na lei de paridade de gênero em cargos do legislativo

Movimento garantiu lei, igualdade e posicionamento às mulheres

às 18h21
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Estamos em um ano eleitoral e é sempre importante refletir sobre os caminhos e os direitos conquistados para construir uma democracia sólida e mais forte. E a representatividade da mulher na política passa por essa discussão. É visível que ainda existe uma grande diferença entre as participações feminina e masculina no campo político, mas, por outro lado, há um movimento crescente de estímulo que já apresenta resultados. O debate e a cobrança por mais incentivos para que mais mulheres se candidatem e ajudem a mudar esse cenário acontece no Brasil e no mundo.  

História

Fruto dessas lutas vem do Movimento Sufragista, que nasceu no final do século XIX e reivindicava direitos políticos para as mulheres, como direito ao voto e de serem votadas. As ativistas da época queriam igualdade entre os sexos e buscavam, ainda, melhorias no mercado de trabalho, mais oportunidades e a possibilidade ao divórcio. Após isso, mudanças surgiram e permanecem até hoje.

Desde 1932, no Brasil, as mulheres podem votar, após 100 anos de luta das sufragistas. Com o tempo, as leis foram se ampliando e abrangendo melhor o público feminino. Assim, a mulher ganhou voz mais ativa na política, por meio de leis e protestos. 

Dados

Um exemplo disso são as Leis 9.100/95 e 9.504/97, que apresentam como regra que os partidos políticos tenham, no mínimo, 30% das candidaturas de cada sexo, garantindo assim eleições mais democráticas, igualitárias e com oportunidades para todos. Porém, o desequilíbrio ainda existe. Nas duas maiores casas legislativas do país, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mesmo as mulheres sendo quase 53% do eleitorado, representam menos de 15% dos cargos eletivos, sendo 15% das cadeiras na Câmara dos Deputados e 13% no Senado. 

Dentre os cerca de 522 mil pedidos de registro de candidaturas, das eleições municipais ocorridas em 2020, 183 mil foram de mulheres, representando 33,54% delas femininas e 66,41% masculinas. 

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