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Síndrome de Burnout: o que é?

Condição é séria e precisa ser tratada

às 14h05
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A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pelo esgotamento mental no trabalho. Quem tem a condição, começa a apresentar sintomas sérios que afetam o bem-estar, e por isso, é preciso ficar atento aos sinais do organismo e da mente, além de procurar tratamento adequado.

Segundo a International Stress Management Association (Isma) – associação voltada para a prevenção e tratamento do stress, o Brasil é o 2° país do mundo com mais casos da síndrome de burnout, ficando atrás apenas do Japão. A doença atinge 30% de mais de 100 milhões de trabalhadores, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). 

Sintomas e Diagnóstico

A síndrome é caracterizada por três aspectos ou sintomas básicos: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal e profissional. No primeiro, o profissional sente-se esgotado, com pouca energia para o dia seguinte, irritáveis, nervosos, amargos no ambiente de trabalho e até fora dele. No segundo, existe um distanciamento exacerbado com indiferença frente às necessidades dos outros e insensibilidade. E, o último desenvolve um sentimento de decepção, frustração e ansiedade.

Para que se tenha o diagnóstico oficial da doença, é necessário que o paciente, ao perceber sintomas anormais, se consulte com um psicólogo ou psiquiatra. Através da conversa e da análise, a síndrome é detectada.

Tratamento

O tratamento da síndrome de burnout é feito com o acompanhamento profissional e medicação. Por isso, é necessário a ajuda de um psicólogo – fazendo a terapia – e psiquiatra, responsável pelos medicamentos. 

Também é recomendado que o paciente mude a rotina e estilo de vida, com a adoção de novos hábitos, como a prática de atividades físicas, alimentação saudável, atividades com família e amigos, além de encontrar hobbies. 

Prevenção

É possível sim prevenir o burnout, por isso, é recomendado que os trabalhadores tenham momentos de descanso e lazer, pratiquem atividades físicas, façam terapia, evitem o consumo de drogas e bebidas alcoólicas, e tenham uma rede de apoio com família e amigos.

Uma dica importante é ficar sempre atento a qualquer sintoma anormal e sinal de esgotamento, para que a síndrome seja tratada logo no início. 

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