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Ser nordestino é sinônimo de luta, cultura e tradição

Em 8 de outubro é comemorado o Dia do Nordestino, povo brasileiro da região que tem mil paisagens, cenários e costumes – com pessoas que valorizam aspectos culturais, históricos e especiais

às 18h54
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Povo arretado, que não foge da luta, que respeita uma tradição e que vive numa região de mil encantos e paisagens. Esses são os nordestinos, pessoas que vivem em nove estados do Brasil. O Dia do Nordestino é comemorado em 8 de outubro, como forma de homenagear costumes, cenários, vocabulários e todos os itens que formam a riqueza cultural nordestina. É dia de celebrar a força de expressões como oxe, pantim e arretado. A gastronomia com itens típicos, como a tapioca, o bolo de rolo, o acarajé e o cuscuz. De escutar e dançar o axé, o forró e o xaxado. É a comemoração de ser do nordeste e participar de tudo isso com amor e orgulho!

Costumes e tradições

O que falar dos costumes e das tradições nordestinas? Na região, é celebrado São João, época de festas, danças – como a quadrilha, feita em pares -, comidas típicas – o milho, a canjica e o mungunzá – e as brincadeiras feitas entre amigos e família. É terra de músicas e ritmos diferenciados como o forró, frevo, maracatu, frevo, o brega. Outra celebração difundida, aproveitada e adorada é o Carnaval, conhecido por ter muitas atrações, turistas e comemorações diferenciadas: o de Olinda, em Pernambuco, é o mais famoso do país, e quem sabe até do mundo. Afinal, quem nunca viu as sombrinhas coloridas e os passos do frevo? 

Essas atividades tradicionais aparecem em diversas áreas, inclusive na literatura. Aparece no cordel, versos cantados sobre o cotidiano, paisagens e características do nordestino e região. Também existem os repentistas, que criam músicas e vão pelas ruas cantando e tocando sobre sentimentos e costumes, sempre com o uso de gírias e expressões típicas. Na arte, também existe a riqueza e a diversidade, que aparece através do artesanato, tão difundido e famoso, que existem até várias feiras para sua exposição. 

Tem também o bordado filé, em que os artesãos usam uma rede para desenvolver a combinação de pontos e linhas, geralmente coloridas; a xilogravura, tradicional de Pernambuco, onde as pinturas são talhadas em madeiras feitas da árvore da cajazeiro, em tecidos ou até conchas. Mais: objetos que são muito vistos nas feiras de artesanato do Nordeste são as garrafas coloridas de areia, que formam imagens, e são sucessos entre os turistas. A representação nesse campo é tão variada, que sofrem influências e influenciam até hoje.

Representatividade

E o nordestino é quem é por sua capacidade de se reerguer, sua superação, luta diária e riqueza de culturas, costumes e tradições. Mesmo com toda essa, digamos performance, o Nordeste é alvo de preconceitos e julgamentos infundados: críticas ao sotaque, a características climáticas da região e ao caráter dos moradores. A xenofobia é real, porém, o combate cresce cada vez mais, evidenciando a mudança, evolução e a força da população.

De fato, o nordestino tem orgulho do seu “oxente”, da sua persistência, do sertão, do trabalho. Com tantos representantes que deixaram seu legado na região, no país e no mundo, como Jorge Amado, Gilberto Freyre, Zumbi dos Palmares, Maria da Penha e Nise da Silveira, o sentimento é de um só: orgulho de fazer parte de uma lugar rico. Não só em diversidade e paisagens bonitas, mas de conhecimento, informação, esforço e liderança. Viva a garra do povo nordestino! E parafraseando com Euclides da Cunha, em ‘Os Sertões’: “o nordestino é, antes de tudo, um forte”.

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