A IV Jornada de Nutrição continua no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. No dia 4 de setembro, a programação, que inclui palestras e apresentações de trabalhos científicos, segue com o tema central “Modulação intestinal nos vários ciclos da vida”. No segundo dia de evento, o foco está em doenças crônicas e na saúde da mulher.
A primeira palestra do dia será às 19h, com o tema “Modulação Intestinal nas Doenças Crônicas”. A discussão será conduzida por Joyce Moraes, que é nutricionista e mestre em Saúde da Criança e do Adolescente. A modulação intestinal tem se mostrado uma abordagem promissora para influenciar positivamente condições de saúde duradouras e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Por isso, a palestra de Joyce vai abordar o papel crucial que a saúde intestinal desempenha no desenvolvimento, na progressão e na gestão de doenças crônicas. Às 20h, haverá um intervalo para as exposições dos trabalhos dos estudantes.
Em seguida, às 20h30, a programação será retomada, com a apresentação da palestra “Modulação intestinal na gestação”, feita por Pedrita Albuquerque. Ela é nutricionista, mestre em Nutrição e Especialista em Nutrição em Saúde da Mulher, Obesidade e Emagrecimento. Durante uma gravidez, a modulação intestinal pode trazer diversos benefícios. Pesquisas sobre o tema já indicam que a suplementação de probióticos por mulheres grávidas ajuda a reduzir o risco de diabetes gestacional, regulação da microbiota vaginal e até mesmo a redução de quadros de ansiedade e depressão.
O que é modulação intestinal
Modulação intestinal diz respeito a um tratamento para casos da chamada disbiose, que é a desregulação da microbiota intestinal (o conjunto de micro-organismos presentes no intestino). Esse fenômeno pode causar diarreia, prisão de ventre, má digestão, baixa imunidade, e até influenciar na ansiedade ou depressão. O tratamento consiste em uma mudança de hábitos, como consumir fibras e probióticos, e evitar alimentos que causam fermentação no intestino (feijão, couve-flor, repolho e batata doce, por exemplo).