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Robôs e inteligência artificial: como essas duas invenções estão presentes no nosso dia a dia

O primeiro robô mecânico surgiu em 1924

às 13h40
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Desde a Antiguidade, com a Ilíada do poeta grego Homero, ouve-se falar sobre robôs. No poema épico, os ajudantes de Hefesto (deus grego dos ferreiros, da metalurgia e do fogo) são descritos como “autômatos”, pessoas montadas com tripés e rodas, com inteligência e voz. Já no ano de 1920, surgiu pela primeira vez a palavra “robot”, na peça “R.U.R – Rossum Universal Robot”, do dramaturgo tcheco Kapel Kapec. A palavra vem do tcheco “robota”, que significa trabalho árduo. Na trama, o cientista Rossum cria humanos mecânicos para realizarem trabalhos pesados.

Mesmo com a ideia dos robôs sendo tão antiga e ficando ainda por muito tempo na ficção, o primeiro robô mecânico de fato criado surgiu apenas em 1924. O engenheiro elétrico Roy Wensley criou uma unidade de controle supervisionada, que era capaz de ligar e desligar ou controlar qualquer coisa que estivesse conectada a ela. Em 1954, o inventor norte-americano George Devol projetou o primeiro robô automático. O Ultimate, invenção de Devol, era de uso industrial e tinha a função de segurar peças quentes de metal e unir chassis de carros. Funcionava a partir de comandos gravados em fitas magnéticas. O invento conferiu a Devol o apelido de avô da robótica.

Mas foi apenas em 1966 que o primeiro programa de inteligência artificial (IA), chamado de Eliza, foi criado, pelo cientista da computação Joseph Weizenbaum. Com o passar das décadas, tanto os robôs como a própria inteligência artificial se inseriram no dia a dia das pessoas e influenciaram profundamente a maneira como a sociedade, inclusive empresas, funcionam. Atualmente, existem máquinas capazes de varrer nossas casas, e tecnologias que podem criar imagens altamente realistas, mas que não existem na realidade.

Tanto a robótica quanto as IAs podem, e são, usadas a favor do ser humano. Assistentes virtuais, como Siri e Alexa, facilitam muitas atividades diárias, deixando-as mais rápidas. Até mesmo plataformas de videochamadas, como Zoom e Google Meet, que foram muito utilizadas durante a pandemia da Covid-19, tornam o cotidiano mais prático.

Com o surto pandêmico, muitas empresas passaram a adotar o regime de trabalho a distância, ou híbrido. Segundo dados da FGV, 58% das empresas brasileiras adotaram o sistema de homeoffice em 2021. O número caiu para 33% em 2022, mas o cenário não parece que irá voltar ao que se verificava no período anterior à Covid-19, visto que apenas 7% das empresas tinham o regime de trabalho a distância antes da pandemia. Mesmo após a retomada de atividades presenciais e a retirada do estado de emergência global da Covid-19 pela OMS em maio de 2023, muitas atividades profissionais e educacionais seguem acontecendo no meio virtual.

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