Nelson Rolihlahla Mandela (1918 – 2013) é uma personalidade histórica conhecida até hoje, mesmo após a sua morte. Ele foi um advogado, líder rebelde e presidente da América do Sul de 1994 a 1999, sendo uma das principais autoridades do país e do mundo. Ainda venceu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e é considerado pai da moderna nação sul-africana.
Aos 23 anos, Mandela saiu da sua pequena aldeia, onde se tornaria o chefe, para ir até a capital, Joanesburgo, em busca de sua verdadeira paixão – a política. Logo se formou na faculdade, tornando-se advogado. Nessa época, ele era líder da resistência não violenta da juventude, e foi réu em um julgamento por traição, o que o levou para a cadeia. Até hoje, o ex-presidente é considerado o prisioneiro mais famoso do mundo.
A luta de Mandela era contra o regime racista e o Apartheid, movimento segregacionista que buscava promover direitos apenas para os brancos que durou de 1948 a 1990. As regras iam de proibir a população negra de votar até fazer a separação de locais. O líder buscava a democracia, igualdade e oportunidades. Por causa de suas atividades e protestos, ele ainda ficou preso por 27 anos, sendo libertado em 1990.
Logo após sua saída da prisão, ganhou o Nobel da Paz em 1993 e no ano seguinte foi eleito o presidente da América do Sul. Durante toda a sua vida, foi ativista e líder dos direitos humanos. Uma de suas principais frases, “Ninguém nasce odiando o outro pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar”, mostra sua força em estabelecer igualdade e harmonia para todos.
O Dia Internacional do Nelson Mandela, 18 de julho, foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde novembro de 2009, com sua primeira comemoração oficial em 2010. Ele representa a constante busca pela igualdade entre pessoas e nações.