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Quem foi Albert Sabin

O professor foi o criador da vacina contra a poliomielite

às 12h55
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Albert Bruce Sabin nasceu na cidade de Bialystok, na atual Polônia, no dia 26 de agosto de 1906. Aos quinze anos, em 1921, sua família se mudou para os Estados Unidos, fugindo da perseguição aos judeus, onde Sabin formou-se em Medicina pela Universidade de Nova York, em 1931. Demonstrou interesse por pesquisar doenças infecciosas, em especial a poliomielite. Foi professor de pesquisas pediátricas da Universidade de Cincinnati e também associado ao Instituto Rockfeller para pesquisas médicas.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, juntou-se a um comitê epidemiológico do exército dos Estados Unidos. Nesse período, desenvolveu pesquisas sobre outras doenças, como encefalite japonesa e dengue. Após a guerra, voltou a dedicar-se aos estudos da poliomielite. Durante as pesquisas, Albert Sabin e seus associados ingeriram o vírus causador da doença enfraquecido. Os testes em larga escala ocorreram entre 1957 e 1959, e a vacina ficou finalmente disponível em 1961.

A vacina de Sabin substituiu a do médico Jonas Salk, que era usada na época. A vacina de Salk, que é injetável e desenvolvida com o vírus morto, é eficaz na maioria das complicações da poliomielite, mas não na prevenção. Além disso, a vacina de Sabin confere imunidade intestinal e corporal, enquanto a de Salk que confere apenas imunidade corporal, e também permite imunidade vitalícia à doença, diferente da de Salk, e por isso é a mais usada atualmente.

Entre 1970 e 1972, Albert Sabin foi presidente do Instituto de Ciências de Weizmann, em Israel, e também foi consultor do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, em 1974. Depois de se aposentar em 1986, continuou muito prestigiado na comunidade científica. Albert Sabin faleceu em 3 de março de 1993, em Washington.

A poliomielite, ou paralisia infantil

Transmitido por água ou alimentos contaminados, o vírus da pólio penetra o corpo por via fecal-oral, e passa a se multiplicar, atingindo a corrente sanguínea e chegando até o cérebro. Quando ataca o sistema nervoso, a doença destrói neurônios responsáveis por movimentos, causando paralisia, que pode ser fatal. Além da paralisia, a pólio pode causar, apesar de menos frequentes, sintomas semelhantes aos da gripe ou de infecções intestinais comuns, como febre e diarreia. A doença é mais comum em crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode acometer adultos.

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