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Qual a origem dos bonecos gigantes do carnaval?

Acredita-se que eles teriam surgido ainda na Europa, durante a Idade Média

às 13h16
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“Eu quero ver a explosão de alegria no ar, ouvir o povo cantando quando esse boneco passar. Quem viu Olinda com riso hilariante, é frevo, é maracatu, é terra de gigantes” canta Almir Rouche, em homenagem aos famosos bonecos gigantes de Olinda que tomam conta das ruas no período carnavalesco e fazem sucesso onde passam. Mas, de onde veio essa tradição dos bonecos?

Acredita-se que eles teriam surgido ainda na Idade Média, na Europa, a partir da influência dos mitos pagãos, e acabaram ficando escondidos por causa da Inquisição. A chegada no Brasil teria sido pela cidade de Belém de São Francisco, no interior pernambucano, através de um jovem que ouvia histórias de um padre belga sobre os bonecos europeus.

Em 1919 o primeiro boneco gigante foi criado com madeira e papel machê, batizado de Zé Pereira, desfilou no carnaval naquele ano e, 10 anos depois, sua companheira foi criada, a boneca Vitalina. Mas, foi apenas em 1932 que os bonecos começaram a tomar conta das ladeiras de Olinda, a partir das mãos dos artistas plásticos Anacleto e Bernardino da Silva, foi confeccionado o mais famoso até hoje: O Homem da Meia-Noite. Depois dele, a Mulher do Meio Dia (1937) e anos depois, Silvio Botelho, o pai dos bonecos gigantes (responsável pela confecção de mais de 1.300 bonecos) criou o Menino da Tarde (1974) e o Encontro do Bonecos Gigantes, popularizando a tradição dos bonecos, viva até hoje e conhecida mundialmente.

Hoje, diversas personalidades são homenageadas através dos bonecos como jornalistas, atores, jogadores de futebol e políticos. Eles ficam expostos na Embaixada dos Bonecos Gigantes, no Recife Antigo, e na Casa dos Bonecos Gigantes de Olinda, durante o ano todo e podem ser visitados.

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