Doce, gostoso e viciante: o chocolate é uma das guloseimas mais consumidas em todo o mundo por ter um bom sabor, conseguir se adaptar a várias receitas e proporcionar uma sensação de bem estar. Isso porque ele contém triptofano, um aminoácido responsável pela produção de serotonina no cérebro, a chamada “substância do prazer e felicidade”. A história da iguaria é antiga e vem do México.
O doce surgiu em 1.500 a.C. na Mesoamérica antiga, território que hoje fica no México. Uma das primeiras civilizações da América Latina, os Olmecas, transformaram a planta de cacau no chocolate, e o usavam em rituais e em receitas medicinais. Séculos depois, os Maias e os Astecas adquiriram o costume de bebê-lo, os chamando de “bebida dos deuses” – eles faziam uma mistura de pimenta, cacau, água e milho.
Mas o chocolate se popularizou mesmo quando chegou na Espanha, estima-se que em 1500, após expedição de exploradores às Américas. Eles começaram a misturar o cacau com açúcar e mel, o tornando mais doce e saboroso. Em 1600, foi a vez da Europa – após o casamento de um rei francês com uma princesa da Espanha, a iguaria foi dada de presente aos convidados franceses, que se apaixonaram imediatamente.
O chocolate logo se espalhou entre os países, e ele foi vendido nas chamadas “casas de chocolate”. Novas receitas foram sendo criadas e até formas de fazê-lo. Com a Revolução Industrial, em 1828, a criação da máquina de prensar substituiu o trabalho braçal na produção do doce, assim, ele começou a ficar pronto rapidamente.
Desde então, a iguaria nunca deixou de ser consumida. Seja branco, meio amargo, crocante ou ao leite, o chocolate continua sendo popular e fazendo parte das sobremesas – e até em pratos salgados, com molhos – em todo o mundo.